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“Café fake” gera polêmica e Associação faz alerta ao consumidor

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"Café fake" gera polêmica e Associação faz alerta ao consumidor
imagem ilustrativa

Produtos comercializados como “sabor café” têm gerado preocupação entre consumidores e especialistas do setor. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) notificou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura sobre a venda dessas bebidas, que podem confundir o consumidor.

Com embalagens semelhantes às de cafés tradicionais e preços mais baixos — cerca de R$ 32 por quilo, quase metade do valor do café puro, que sofreu aumento de 50% no último ano —, os chamados “cafés fake” não contêm grãos de café na composição. Em vez disso, são feitos a partir de folhas e cascas da planta, além de outros componentes.

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Segundo Bruno Camargo, gestor comercial de uma das fabricantes, o produto é para consumidores que desejam fazer economia e manter o hábito de tomar café com leite. No entanto, a Abic alerta que essas bebidas podem ser enganosas, já que não possuem certificação que comprove a presença de café em sua formulação.

O presidente da associação, Pavel Cardoso, ressalta que o aumento do preço do café favoreceu a proliferação de empresas clandestinas. Que comercializam misturas impróprias ao consumo, tentando enquadrá-las em outras categorias alimentícias. A entidade reforça que a legislação sanitária brasileira proíbe a venda de café misturado com impurezas, como cascas, palha, folhas e galhos.

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Abic

Em nota divulgada em 31 de janeiro de 2025, a Abic recomendou aos consumidores que optem por produtos certificados com o selo de pureza e qualidade da associação. Garantindo a autenticidade do café. A entidade também anunciou que já tomou medidas junto aos órgãos competentes para coibir a comercialização dos chamados “cafakes”.

O tema levanta debates sobre transparência na rotulagem, fiscalização e direitos do consumidor, especialmente em um período de alta nos preços do café. Fabricantes defendem a legalidade dos produtos, enquanto entidades do setor exigem maior rigor na regulamentação para evitar que empresas enganem os consumidores.

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