A cantora Maria Alcina, ícone irreverente da música brasileira com mais de 50 anos de carreira, esteve em Poços de Caldas no início de janeiro para um projeto inusitado. Conhecida por sua energia vibrante e por sucessos que marcaram gerações, como “Fio Maravilha”, música que conquistou o Festival Internacional da Canção de 1972.
A artista uniu forças com os músicos Jucilene Buosi e Wolf Borges. Juntos, eles deram vida ao Compacto Duplo, uma obra que retorna às raízes, à memória e às tradições mineiras. O nome faz alusão aos discos compactos de vinil e é uma nova abordagem em audiovisual que mistura o clipe da canção com a história de sua criação.
Maria Alcina, que nasceu na cidade mineira de Cataguases, revisita suas origens com Wolf Borges em uma canção autoral que fala sobre tradições, ritmos e lembranças.
Já com Jucilene Buosi, a energia muda de tom. A dupla entrega um maxixe descontraído, composto por Zé Alexandre, músico que conquistou o país no The Voice+ em 2021. “É uma canção que tem a cara do Brasil: leve, festivo e cheio de ginga. Eu e Alcina nos divertimos muito”, pontua Jucilene.
O projeto foi viabilizado pela Lei Paulo Gustavo. As gravações aconteceram no estúdio do Flávio Danza e em locações externas. Participaram do projeto os músicos Serginho Silva (percussão), Rafael Schimidt (violão), Léo Ramiro (trombone) e Rodrigo Mendonça (flauta). À frente do audiovisual, o cineasta Bruno Benetti.
O lançamento está previsto para os próximos dois meses.