Funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) têm usado as redes sociais para expor suas dificuldades. Eles alegam estar há meses sem receber o salário e ainda faltam condições de trabalho.
Nos posts eles pontuam a importância da população se unir para cobrar da prefeitura de Poços de Caldas que honre com os pagamentos da Associação da Santa Casa de Misericórdia de Salto de Pirapora, responsável pela contratação dos profissionais.
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Em um dos relatos, a funcionária diz que falta medicamentos e profissionais têm trabalhado sem pagamento desde outubro. O que tem gerado pedido de demissões.
Em outro, a funcionária pontua que falta dinheiro para o transporte e a situação tem gerado problemas de ordem psicológica. Ela ganha o apoio de outro funcionário, esclarecendo que não estão pedindo esmola e sim o que lhes é devido.
Assim, tanto a prefeitura de Poços de Caldas, quanto a Santa Casa de Salto de Pirapora se manifestaram sobre a situação.
Prefeitura
A administração esclarece que tem conhecimento das reclamações referentes ao convênio, mas não pontuou quais seriam eles e nem a origem. “Nesta semana, setores da administração municipal estão reunidos para que as providências cabíveis sejam tomadas. O objetivo principal é garantir que a população da cidade não fique desassistida”.
Por fim, a assessoria não informou qual a situação dos pagamentos desse convênio. Ou seja, se eles estão em dia e, caso não, o porquê.
Santa Casa de Salto de Pirapora
A Associação da Santa Casa de Misericórdia de Salto de Pirapora também emitiu uma nota de esclarecimento dizendo que não recebeu os repasses financeiros devidos pela prefeitura municipal e que isso compromete gravemente a continuidade dos serviços hospitalares essenciais, pagamento dos salários dos colaboradores, pagamento dos serviços médicos e pagamento dos fornecedores.
Ainda de acordo com a nota, por conta dessa situação os atendimentos à população, bem como os direitos trabalhistas, estão sendo prejudicados. E apelaram para que os administradores regularizem a situação e evitem mais prejuízos.
“Reafirmamos nosso compromisso com a saúde pública e a transparência, mas alertamos que a manutenção dos serviços depende de uma solução imediata. Contamos com o apoio das autoridades competentes e da comunidade para garantir o direito à saúde e à preservação deste serviço essencial”, finaliza a nota.