O mês de janeiro, até então, está sendo de chuvas acima da média em grande parte do centro-norte do país, principalmente na faixa que se estende entre a região Norte, Nordeste e parte do Sudeste. Enquanto isso, o centro-sul do país enfrenta uma semanas de escassez de precipitação, incluindo os três estados da região Sul, grande parte do Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais.
Porém, o quadro atual começa a ser revertido a partir do próximo fim de semana, quando um rio atmosférico se estabelece entre o norte e o sul do país, disponibilizando grande conteúdo de umidade para o retorno das chuvas em boa parte da região centro-sul do Brasil.
A expressão faz alusão à impressionante capacidade desses fluxos atmosféricos. Que podem carregar volumes de vapor d’água comparáveis ao fluxo do rio Amazonas, o maior rio do mundo. O termo foi introduzido no início da década de 1990 pelos pesquisadores americanos Reginald Newell e Yong Zhu. O retorno das chuvas no centro-sul do Brasil será gradual ao longo da semana, na forma de pancadas isoladas. Ou de tempestades em muitos lugares.
A partir de sexta-feira (17), como comentado anteriormente, um rio atmosférico começa a atuar no sentido norte-sul. Transportando grande conteúdo de umidade para as latitudes médias e favorecendo a chuva nas regiões onde ele atua.
A chuva continua avançando para sul ao longo da manhã quando, à tarde, ocorre de forma mais generalizada na faixa que se estende desde a região Norte, Centro-Oeste, Sudeste. E, finalmente, o Sul do Brasil.
(Fonte: tempo.com)