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Apenas 7,9% das prefeituras de Minas Gerais são lideradas por mulheres

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Apenas 7,9% das prefeituras de Minas Gerais são lideradas por mulheres
Prefeita Margot Piolli, uma das poucas mulheres prefeitas em Minas (Divulgação)

Apesar dos avanços na luta por igualdade de gênero, a representatividade feminina na política ainda é um desafio em Minas Gerais. Das 853 prefeituras do estado, apenas 7,9% são chefiadas por mulheres, o que equivale a 68 municípios com prefeitas no comando.

O dado reflete uma desigualdade estrutural na ocupação de cargos de poder. Mesmo com as políticas públicas e legislações voltadas para ampliar a participação feminina na política, como as cotas de gênero para candidaturas, as mulheres ainda enfrentam barreiras culturais, sociais e econômicas que dificultam sua ascensão a posições de liderança.

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Desafios para as mulheres na política

A baixa representatividade é consequência de diversos fatores:

  • Falta de apoio partidário: Muitas mulheres relatam dificuldades em obter apoio dentro dos próprios partidos para suas candidaturas.
  • Desigualdade de recursos: A distribuição de recursos de campanha nem sempre é equilibrada, prejudicando candidaturas femininas.
  • Resistência cultural: O machismo estrutural ainda coloca obstáculos para que mulheres sejam vistas como líderes capazes.

A importância da representatividade

Ter mulheres à frente de prefeituras é fundamental para ampliar a diversidade de perspectivas na formulação de políticas públicas. Estudos indicam que a liderança feminina tende a priorizar áreas como saúde, educação e políticas sociais, beneficiando diretamente a população.

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Avanços e perspectivas

Embora o número de prefeitas em Minas Gerais ainda seja baixo, a participação feminina tem crescido gradualmente. Iniciativas como programas de formação para mulheres na política e campanhas de conscientização podem contribuir para aumentar essa representatividade nos próximos anos.

A luta por igualdade de gênero na política não é apenas uma questão de justiça, mas também de garantir que todas as vozes sejam ouvidas e representadas nos espaços de poder.

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