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Atuação do Governo de Minas dá visibilidade mundial ao Queijo Minas Artesanal

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Atuação do Governo de Minas dá visibilidade mundial ao Queijo Minas Artesanal
Foto Seapa

Está previsto para o início de dezembro o resultado da avaliação da Unesco sobre a candidatura dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Por trás da valorização, reconhecimento e visibilidade que os queijos artesanais mineiros vêm conquistando pelo mundo, está o trabalho do Governo de Minas, realizado por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas vinculadas Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), promovendo o fortalecimento da cadeia produtiva.

Marco

“O Queijo Minas Artesanal foi o primeiro queijo caracterizado no estado e sua candidatura representa um marco cultural e histórico. Seu reconhecimento como patrimônio da humanidade contribuirá para a preservação de saberes e técnicas transmitidas por gerações, além de impulsionar a abertura de novos mercados e a sustentabilidade econômica da cadeia produtiva”, avalia o secretário de Agricultura, Thales Fernandes.
Coordenado pela Seapa, o trabalho para a caracterização de uma região produtora de queijos artesanais é desenvolvido em várias frentes. A Emater-MG orienta os produtores nas boas práticas de fabricação e na regularização da queijaria. Além de fazer o estudo com o levantamento do processo produtivo do queijo, sua história, economia, solo. E ainda paisagem e o clima da região.
Com base na indicação favorável, o IMA faz a publicação dos atos normativos específicos com o reconhecimento da região produtora. Além de promover avanços na regulamentação dos queijos artesanais, a inclusão de novos municípios nas regiões caracterizadas. E também publicação de decretos e portarias. Já a Epamig realiza estudos visando à melhoria da qualidade, padronização, segurança dos produtos. Além de oferecer suporte científico para a modernização da legislação.

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Características

O Queijo Minas Artesanal leva leite cru de vaca, ou seja, sem pasteurização e segue processos tradicionais de produção, em pequenas propriedades. O leite tem que ter produção, exclusivamente, na propriedade de origem do queijo. São utilizados, ainda, o pingo (fermento natural), coalho e salga a seco, além de passar por processo de maturação, adquirindo casca lisa e amarelada.
Entre as dez regiões produtoras da iguaria, três foram reconhecidas, no período de 2019 a 2023 (Diamantina, Serras de Ibitipoca e Entre Serras de Piedade ao Caraça). As outras sete regiões são Triângulo, Cerrado, Serra do Salitre, Araxá, Canastra, Campo das Vertentes e Serro. Mais de 3,1 mil agroindústrias produzem o Queijo Minas Artesanal em Minas.

Patrimônio cultural

Em 2002, o “Modo de Fazer o Queijo Artesanal da região do Serro” teve reconhecimento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). Sendo o primeiro bem cultural registrado pelo Estado como patrimônio imaterial.
Em 2008, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu reconhecimento nacional. Com abrangência para as regiões do Serro, Serra da Canastra e Serra do Salitre.
Com a revalidação do registro pelo órgão federal em 2021, o bem cultural teve seu título atualizado para “Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal”. Ampliando sua abrangência para outras regiões produtoras reconhecidas pelo Estado.
A Unesco receberá a candidatura na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental, em dezembro, em Assunção, no Paraguai, para decisão final sobre a inclusão na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade.

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(fonte: Agência Minas)

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