Mais uma vez, Poços de Caldas recebe um festival cultural de nível internacional. Trata-se do “Poços É Jazz Festival – Literatura e Jazz, lado a lado”. Agendado para dias os 15, 16 a 17 de novembro, vai contar com shows nacionais e internacionais, bate-papos literários, lançamentos de livro e autógrafos, enaltecendo as duas principais características culturais da cidade – a literatura e o jazz.
Fizz Jazz
A programação trará de volta ao palco do Poços É Jazz, dia 15 de novembro, às 19h30, sexta-feira, a banda Fizz Jazz, com show de abertura. A Fizz Jazz é um swing band ao estilo de New Orleans do início de século XX. Em Poços fará um show apresentando toda a primeira metade do século XX através de temas clássicos, dos blues às origens do Rock’n Roll, em que a banda conta histórias e curiosidades de maneira descontraída. Para quem teve a oportunidade de conhecer a Banda em 2022 e se apaixonou agora é a oportunidade de revê-la naquele estilo dançante e delicioso de ser.
Mesas literárias
Durante os três dias o Festival contará com mesas literárias com a participação dos escritores Chris Fuscaldo, Julio Maria e Sergio Montero, que vão falar da musicalidade de Caetano Veloso como influência nas melodias de vários artistas nacionais e internacionais. Além de biografias de nomes importantes como Elis Regina, Ney Matogrosso, Rita Lee, Belchior, Clube da Esquina, Gilberto Gil, Bob Dylan dentre outros com ofertas especiais na Livraria Livruz que estará diariamente no Festival.
Omar Coleman
Já domingo, dia 17 de novembro, o festival começa a partir das 11h da manhã. Uma playlist musical de tirar o fôlego que vai aquecer para o “grand finale” com o show internacional de Omar Coleman, Igor Prado e Banda. Para quem não sabe, Omar Coleman, norte-americano de Chicago é um dos expoentes na cena mundial do blues. Ele cumpre no Brasil uma agenda corrida. E dará a honra na presença em Poços de Caldas, para o encerramento do Poços É Jazz Festival, a partir das 14h30 do domingo.
Como grande parte dos “bluesman” da América, a vida de Omar não é diferente. Nasceu na periferia de West Side em Chicago. De família pobre, mas mergulhado na soul music e na black music que definiram a era em meados dos anos 90. Trabalhou inicialmente como barbeiro profissional e na rua onde trabalhava havia uma loja de música onde pegava instrumento para passar o tempo. Ele escolheu a gaita pensando que seria fácil aprender rápido e brincava nela entre cortar um cabelo e outro. Daí a sua paixão pelo instrumento cresceu e nunca mais largou a gaita que é extensão das suas mãos. Em Poços, Omar Coleman divide o palco com o mega guitarrista e vocalista Igor Prado, um músico reconhecido no meio do blues, soul, funky. Foi nomeado para o Music Awards em 2016. E ainda com os músicos Rodolfo Crepaldi (guitarra), Ted Furtado (baixo elétrico); Juninho Isidoro (bateria).
