Residindo no Arizona, nos EUA, a poços-caldense Queila Araújo Costello, voluntária da Cruz Vermelha, pode ser convocada para auxiliar no resgate de feridos em Gaza. Em entrevista à “Plataforma Mundial” ela diz que, “estou pronta”, caso seja convocada.
Convocação
Em meio aos conflitos da guerra em Israel, no combate ao grupo terrorista Hamas, a mineira de Poços de Caldas, que atua como supervisora nacional de desastres irá auxiliar em Gaza, caso haja uma solicitação da Cruz Vermelha Internacional e das Nações Unidas.
Uma possível convocação da Cruz Vermelha não preocupa Queila, anteriormente convocada para a catástrofe na cidade de Ruidoso, no Novo México, junto às famílias que perderam casas no incêndio florestal. Na ocasião, devastou a região.
“São mínimas as chances de minha convocação para a guerra em Israel, mas se houver um pedido da Cruz Vermelha Internacional e da ONU, eu serei a primeira a ser convocada. Estou no topo da lista de convocação para desastres internacionais, inclusive a guerra. E caso seja mesmo necessário, vou exercer a minha função”, fala com segurança.
Inesperado
Segundo Queila, 30 membros da Cruz Vermelha nos EUA tiveram recrutamento para a guerra na Ucrânia. Ela explica que as convocações são inesperadas, dependendo do agravamento dos fatos, portanto, “não tem como prever isso”.
A Cruz Vermelha é uma instituição humanitária, independente de política, raça ou religião, e cada país tem a sua, como o Brasil, por exemplo, e os EUA. Lembrando que é o único órgão que pode fazer negociação com crimes de guerra, com prisioneiros de guerra ou prisioneiros políticos.
“A Cruz Vermelha tem total liberação para entrar em países em guerra. Tanto de um lado quando do outro, isso se referindo a campos adversários”, ressalta.
Com o tratado de Genebra de 1949, estão protegidos em campos de guerra, pessoas que não participam dos combates. Como civis, pessoal de saúde, profissionais humanitários, e ainda as que deixaram de combater como militares feridos, enfermos e náufragos e prisioneiros de guerra.
“O meu trabalho como supervisora tem ajudado pessoas financeiramente pela Cruz Vermelha. São famílias que tiveram perda total, ou parcial, de suas casas e que estão sendo cadastradas para receber benefícios. Eu as acompanho até conseguirem moradias. Estou qualificada para seis posições: alimentação, dormitório, reunificação – localização de pessoas desaparecidas; inspeção em casas para verificar o nível de destruição; assistente social, e para o time de ação de desastre”, finaliza.
(fonte: https://plataformamundialwa.com)