O Instituto Federal do Sul de Minas (IFSuldeMinas) concluiu, dia 28 de outubro, o projeto para o mapeamento de remanescentes florestais e áreas de conectividade para corredores ecológicos em uma área de 196 mil hectares ao longo dos municípios de Caldas, Andradas e Poços de Caldas, em Minas Gerais, e Divinolândia, em São Paulo. O trabalho teve financiamento da Alcoa Foundation e realização do IF, campus Poços de Caldas.
Desenvolvido ao longo dos últimos 12 meses, o projeto teve o envolvimento de professores e alunos bolsistas do IF das áreas de Administração, Georreferenciamento e Geografia, além de profissionais de Meio Ambiente e Mineração da Alcoa Poços de Caldas.
“Foram mapeadas áreas potenciais, onde poderá haver a recuperação ambiental, conectando fragmentos florestais para promover a conectividade com a formação de corredores ecológicos”, explica Brigida Costa, engenheira florestal da Mineração da Alcoa.
Conclusão
Sérgio Pedini, professor do IFSuldeMinas, afirma que o objetivo inicial foi cumprido. “Todos os mapas, interações e propostas estão sendo entregues para que outras instituições interessadas, além da Alcoa Foundation, implementem corredores ecológicos. Assim podemos criar um ambiente cada vez mais sustentável para as nossas comunidades”.
Sarah Pimenta, gerente de Meio Ambiente da Alcoa Poços de Calda, comemora a conclusão de mais uma parceria com o IF, que, ao longo dos últimos meses, também desenvolveu pesquisas acadêmicas em conjunto com a empresa nas RPPNs, Parque Ambiental e áreas em reabilitação pela Alcoa na região.
“Este mapeamento será uma ferramenta essencial para identificação e orientação da localização de áreas de compensação na região, que permitirá uma análise com detalhamento do território, destacando as áreas com maior potencial de conectividade. Com base nesses dados, será possível planejamento e implementação de medidas de compensação de forma mais eficiente e estratégica, garantindo que os esforços de preservação e recuperação ambiental tenham direcionamento para que gerem maior valor”, afirma.
De acordo com Sarah, os corredores ecológicos permitem a migração de espécies e a dispersão de sementes, o que proporciona inúmeros benefícios para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável, como o deslocamento de animais em busca de alimentos, por exemplo.