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Policiais penais de Minas iniciam cadastramento biométrico de presos

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Policiais Penais de Minas iniciam cadastramento biométrico de presos
Foto Tiago Ciccarini

A Polícia Penal de Minas Gerais deu início ao cadastro biométrico de presos em um sistema nacional de identificação civil. A iniciativa busca, portanto, garantir a correta identificação dos presos desde a entrada no sistema até a soltura, evitando erros como prisões de pessoas equivocadas. Também facilita a emissão de documentos civis, como RG e certidões de nascimento, permitindo que os presos, ao final de suas penas, possam retomar a vida civil com acesso a direitos fundamentais.

Para realizar esse cadastramento, 95 policiais penais de diversas unidades prisionais do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), além de profissionais da área de tecnologia da informação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), participaram de um treinamento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nessa quarta-feira (25), na Cidade Administrativa.

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Já nesta quinta-feira (26), o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Rogério Greco, acompanhou as primeiras coletas biométricas na Penitenciária Feminina Estevão Pinto (Piep), em Belo Horizonte.

“Estamos iniciando o processo de biometrização, que envolverá cerca de 62 mil presos em todo o estado. Esse novo sistema, com uma carteira nacional única, com adesão de todos os estados, evitará problemas como a duplicidade de identidade no sistema prisional”, ressaltou o secretário.

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A iniciativa integra a Ação Nacional de Identificação Civil e Emissão de Documentos para as Pessoas Privadas de Liberdade. Ela é coordenada pelo CNJ, que já capacitou mais de 5 mil servidores e realizou mais de 95 mil ações de identificação civil em todo o Brasil.

Multiplicadores

Os policiais penais que participaram do treinamento atuarão como multiplicadores. Levando o conhecimento para as demais unidades prisionais de Minas Gerais, estado que possui a segunda maior população carcerária do país. A utilização da tecnologia biométrica, conectada à Base de Dados da Identificação Civil Nacional, aprimorará o sistema de identificação. E ainda permitirá que os presos sejam identificados com mais precisão, tanto no momento da prisão quanto durante as audiências de custódia.

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Para viabilizar o processo, o Depen-MG recebeu do CNJ 228 kits de coleta biométrica. Esses kits são compostos por câmera, iluminação, mini scanner de impressão digital, pad de assinatura, backdrop com tripé, hub USB e filtro de linha.

Frentes de trabalho

A ação atende às diretrizes estabelecidas pela Resolução CNJ n. 306/2019 e tem execução em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Em Minas Gerais, o Depen-MG realizará a coleta biométrica de forma complementar aos registros rotineiros já existentes em seus sistemas. As autoridades conduzirão a coleta em duas frentes: nas audiências de custódia: coletarão dados biométricos daqueles que tiverem suas prisões confirmadas; nas unidades prisionais: coletarão dados biométricos dos presos já recolhidos. O Depen-MG busca, com essa medida, garantir a identificação adequada de todos os presos.

(Fonte: Agência Minas)

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