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Limpeza de rodovias e até chuva artificial podem atenuar queimadas em Minas

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Limpeza de rodovias e até chuva artificial podem atenuar queimadas em Minas
Foto Wilian Dias-ALMG

Ainda sem a perspectiva da volta de chuvas constantes, algumas medidas podem minimizar e prevenir, para os próximos anos, o impacto da onda de queimadas que anualmente toma conta de Minas Gerais e impactam, em especial, o setor sucroenergético, o segundo maior do país.
São medidas que vão da simples melhoria na gestão das faixas de domínio das rodovias, onde muitos focos se iniciam, até intervenções altamente tecnológicas e onerosas como a geração artificial de chuvas, já utilizadas em alguns países europeus e do Oriente Médio.
Todas elas foram apresentadas na tarde desta quarta-feira (11) pelos participantes de audiência pública da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para debater os impactos dos incêndios rurais no agronegócio do Estado.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil registrou quase 70 mil focos de queimadas em agosto. A fumaça se espalhou pelo céu do país e o fogo consumiu animais e lavouras.

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As sugestões apresentadas na reunião foram sintetizadas na apresentação feita pelo presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais, Mário Ferreira Campos Filho.
Além da limpeza mais eficiente das faixas de domínio das rodovias, pois muitas delas cortam áreas com plantações, matas ou algum tipo de vegetação seca, ele alertou a necessidade de uma ação mais eficaz da Cemig na manutenção visando à prevenção de incêndios, com a substituição de estruturas antigas, como postes de madeira.
Ele também defendeu a reestruturação do programa Previncêndio com medidas como a disponibilização exclusiva de aeronaves de combate a incêndio nas regiões mais vulneráveis no período mais crítico, de 15 de julho a 15 de setembro. Esse programa é uma força-tarefa do poder público para dar uma resposta mais rápida e coordenada na fiscalização, prevenção e combate a incêndios nas unidades de conservação do Estado.
Nessa linha, Mário Campos também cobrou mais investimentos na infraestrutura e pessoal do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar Ambiental, ao lembrar a infraestrutura de combate a incêndios que as empresas do setor sucroenergético dispõem atualmente. São brigadas com equipamentos, veículos e até aeronaves, que passam por treinamento constante e executam ações de monitoramento e de educação ambiental.

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