Em setembro acontece o equinócio que marca o início da primavera, significando que os dias estão ficando do mesmo tamanho que a noite. Começará a última estação antes do verão chegar em dezembro, então as temperaturas começarão aumentar. O equinócio também marca uma importante posição da Terra em relação ao Sol.
Outro destaque de setembro é um eclipse lunar que ocorrerá dia 18 de setembro e poderá ser visto em toda a América do Sul. O eclipse será parcial mas com observação p a olho nu.
E ainda, o mês de setembro também marca a constelação de Virgem em muitos lugares. A constelação contém uma das estrelas mais famosas, chamada Spica, e suas estrelas possuem 35 exoplanetas conhecidos. Na direção da constelação de Virgem também está localizado o aglomerado de Virgem que é o centro do superaglomerado com milhares de galáxias.
Equinócio
A posição da Terra em relação ao Sol determina as quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno. Isso se dá porque a Terra tem uma inclinação em relação à própria órbita que é responsável pela quantidade de raios solares que atingem cada hemisfério. Além disso, é relacionado com o tamanho dos dias e noites que a duração depende dos solstícios e equinócios.
O equinócio acontece duas vezes por ano e é o momento onde o dia e a noite têm a mesma duração em todos os pontos do globo terrestre.
Os equinócios acontecem quando a Terra está em uma posição em que os raios solares atingem perpendicularmente a linha do Equador. Com esse ângulo, os dois hemisférios são iluminados de forma igual. Os equinócios podem acontecer entre dia 19 e 21 de março, que determina o início do outono, e entre os dias 21 a 23 de setembro, que determina o início da primavera no hemisfério sul.
Eclipse lunar
O evento astronômico que mais chama atenção no mês de setembro será um eclipse lunar parcial que poderá ser visto em todo território brasileiro. A observação acontece em 18 de setembro e será perceptível a partir das 23h. Quem estiver interessado em observar o eclipse poderá olhar para o céu por volta das 23h45 e 00h para ver o auge do fenômeno astronômico.
A parte iluminada da Lua em um eclipse lunar parcial fica avermelhada por causa da refração devido à atmosfera terrestre.
Eclipse lunar acontece quando a Terra está localizada entre o Sol e a Lua fazendo com que sua sombra seja projetada no satélite natural. Já um eclipse lunar parcial ocorre quando apenas uma região da Lua é apagada pela sombra do globo terrestre. A região escurecida é conhecida como umbra, resultando em uma parte escurecida e o restante ainda iluminado pelo Sol, mas com uma coloração avermelhada devido à refração da luz pela atmosfera terrestre.
Chuva de meteoros
Em setembro, portanto, será possível observar o começo de duas chuvas de meteoros que ganharão força até novembro. As chuvas acontecem quando a Terra está passando por uma região no Sistema Solar onde detritos de cometas ou asteroides estão presentes. Desse modo, quando os detritos entram em contato com a atmosfera terrestre, eles queimam iluminando o céu como riscos.
As chuvas que começam esse mês são as Oriônidas e Taurídeas do Sul. Curiosidade é que as Oriônicas são detritos do famoso começa Halley desde a sua última aparição no interior do Sistema Solar. Ambas as chuvas de meteoros ainda serão fracas durante o mês de setembro, mas ganharão força até o pico de atividade que será no meio de outubro. Quem tiver interesse em observá-las, uma região com pouca poluição luminosa ajuda as observações.
Constelação de Virgem
Existem algumas curiosidade sobre a constelação de Virgem, que tem muitas menções durante o mês de setembro. Ela tem uma das estrelas mais brilhantes do céu, a Spica, que curiosamente é uma estrela binária contendo uma gigante e uma variável. Algumas estrelas da constelação possuem exoplanetas conhecidas, sendo 35 confirmados até o momento.
Além disso, a constelação de Virgem também é importante, já que em sua direção é possível encontrar o aglomerado de Virgem que abriga muitas galáxias. Uma famosa galáxia que habita o aglomerado de Virgem é a M87 conhecida por abrigar o buraco negro supermassivo M87. Outra estrutura é o superaglomerado de Virgem que inclui o próprio Grupo Local de galáxias.