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Minas Gerais lidera o ranking de cultivo de florestas comerciais

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Minas Gerais lidera o ranking de cultivo de florestas comerciais
Plantação de mogno africano em Pompéu-MG (Foto IBF)

Minas Gerais lidera o ranking brasileiro em área destinada à silvicultura, totalizando 1,8 milhões de hectares para essa atividade. Desde 1985, a extensão de terras no estado dedicada ao cultivo de florestas plantadas cresceu 370%, de acordo com dados do MapBiomas divulgados em 2023.

Área disponível

A silvicultura, voltada para o cultivo de florestas comerciais que atendem à demanda do mercado, encontrou, dessa maneira, em Minas Gerais um ambiente favorável.

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“Um dos pontos positivos de Minas Gerais, portanto, é que existe uma grande área disponível para plantio, e pelas condições climáticas e de solo é possível plantar em todo o território, o que chama a atenção de investidores e produtores rurais neste segmento”, explica Gilberto Capeloto, gerente comercial do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF).

O Brasil tem apresentado aumento na área destinada à silvicultura ao longo dos anos. Segundo o Map Biomas, o espaço era de 1,5 milhões de hectares em 1985, e passou para 8,9 milhões no ano passado. Além de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são destaques e ocuparam 2º e 3º lugar no ranking de estados com maior território para a atividade.

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Licenciamento simplificado

Recentemente, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) implementou uma mudança que simplifica o licenciamento ambiental em Minas Gerais, em conformidade com a Lei Federal nº 14.876, que entrou em vigor em 31/5/2024.

Esta lei, portanto, exclui a silvicultura da lista de atividades consideradas potencialmente poluidoras, facilitando o cultivo de florestas comerciais ao reconhecer seu caráter sustentável e os benefícios ambientais que promove.

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De acordo com especialistas, Minas Gerais tem atraído investimentos internacionais significativos. “Temos mais de 350 investidores no Polo Florestal de Mogno Africano em Minas Gerais, incluindo australianos, africanos, russos e panamenhos, que escolheram o estado pelo seu potencial produtivo”, afirma Capeloto.

O Mogno Africano, uma espécie exótica de madeira nobre com alto valor agregado, é cortado entre 17 e 20 anos após o plantio. Desse modo, é vendido para as indústrias moveleira, náutica, de ornamentos e instrumentos musicais. Segundo projeções, um investimento mínimo de 6 hectares de área útil pode render cerca de R$ 10 milhões ao final do ciclo.”

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