O Governo de Minas anunciou, nesta segunda-feira (19), a criação da Rota dos Vinhos, que será estruturada em oito regiões produtoras no estado. Desta forma, o enoturismo – turismo voltado ao consumo e apreciação de vinhos – passa a ser o foco de uma política pública para atrair visitantes e investimentos. Além de gerar emprego e renda. O anúncio aconteceu no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, através do governador Romeu Zema, do vice-governador Professor Mateus, com a presença de mais de 40 produtores de 20 municípios mineiros.
A iniciativa visa impulsionar a expansão do setor de vinicultura, que contempla a produção de vinhos. E ainda a vitivinicultura, para o produtor que também produz uvas in natura além da bebida. A expectativa é a de que a Rota dos Vinhos contribua ainda mais para a visibilidade e atração de turistas interessados na cultura vinícola de Minas Gerais.
O documento foi assinado entre o Governo de Minas – via Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e de Desenvolvimento Econômico (Sede), Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), Sebrae Minas e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), para dar início aos trabalhos.
Protocolo
A ideia é que a iniciativa da Rota dos Vinhos contemple oito regiões: Zona da Mata, Triângulo Mineiro, Sul/Sudoeste, Oeste, Norte, Metropolitana, Jequitinhonha, Central e Campo das Vertentes.
Produção de vinhos
Minas Gerais registra cerca de 100 produtores de vinhos atualmente. Em 2020 eram cerca de 50 produtores, o que indica o rápido avanço da cultura. A estimativa é de que o mercado movimente R$120 milhões por ano.
Atualmente estão registrados mais de mil hectares de vinhedos conduzidos com a técnica da dupla poda, o que permite colheita em diferentes épocas do ano. Além disso, há uma estimativa de aumentar mais 250 hectares por ano.
A produção estimada, quando toda a área plantada estiver em produção, é de 4 mil toneladas de uvas e 2,4 milhões de litros de vinho.