Com tamanhos, pesos e cores variados, os vira-latas são os queridinhos dos brasileiros. O PetCenso 2021 revelou que os cães sem raça definida lideram a preferência dos brasileiros com 40% de favoritismo, seguido por shih-tzu (12%), yorkshire terrier (5%) e poodles e spitz alemães (4%). Já entre os gatos, a liderança é quase que absoluta: 98% preferem os mestiços, seguido do azul russo (0,4%), gato-de-bengala (0,3%) e siamês (0,2%).
O Dia do Vira-Lata (31 de julho) é uma celebração dedicada aos cães, e gatos, sem raça definida (SRD), que muitas vezes são negligenciados e subestimados em comparação com os de raça. Esse dia, portanto, é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre a importância da adoção responsável e valorizar esses animais que têm tanto amor e lealdade a oferecer.
“Apoiamos e incentivamos a adoção de animais. Assim como uma polícia de controle populacional, que é uma maneira de reduzir o número de animais das ruas, os maus-tratos e o abandono”, dizem os protetores do Coletivo da Causa Animal de Poços de Caldas.
Eles ainda salientam que é importante um dia que coloque em evidência esses animais sem raça definida. “É um momento de reflexão sobre conscientização sobre a adoção responsável, a valorização dos cães e gatos como animais de estimação. Desse modo, precisamos lembrar também de combater o preconceito associados aos bichos vira-latas e ainda incentivar a educação sobre os cuidados necessários para garantir o bem-estar deles”, pontuam.
Queridinhos
Os vira-latas têm algumas características que os tornam queridinhos das famílias brasileiras. Eles adoecem menos, devido à mistura de raças. Geralmente os cachorros acabam não herdando doenças hereditárias comuns das raças de seus pais, são inteligentes e têm grande capacidade de aprendizado, além de se adaptar ao ambiente onde vivem e gostar de crianças.
Em relação ao tempo de vida, a expectativa de vida de um vira-lata é de aproximadamente 16 anos.
Vira-latas
Acredita-se que o termo vira-lata tenha surgido do fato de muitos deles viverem nas ruas. E, portanto, pela luta para sobreviver era comum vê-los revirando latas ou sacos de lixo para encontrar alimento.
(Com informações do CRMV-PB)