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Crescem os casos de violência política no Sudeste

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Crescem os casos de violência política no Sudeste
Divulgação TRE-PR

O boletim trimestral do Observatório da Violência Política e Eleitoral divulgou os dados de violência contra lideranças políticas no Brasil entre abril e junho de 2024. O período foi marcado por acontecimentos políticos relevantes no cenário local. Desse modo, visando às eleições municipais de outubro, houve movimentações intensas para escolha de candidaturas a prefeito, vice-prefeitos e vereadores.

Aumento

Entre abril e junho de 2024, o Observatório contabilizou, portanto, 128 casos de violência contra lideranças políticas no Brasil. Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 117% no número de casos. Isso reflete o ciclo pré-eleitoral das eleições municipais, uma vez que parte significativa dos casos foram contra pré-candidatos a cargos locais.

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Outro evento significativo no trimestre se relaciona com o tema da violência política de gênero. Em maio deste ano, o deputado estadual Rodrigo Amorim (UB-RJ) foi o primeiro condenado pelo crime de violência política de gênero no país. Amorim foi acusado de ofender a vereadora do município de Niterói, Benny Briolly (Psol-RJ).

Regiões

Analisando a violência pelas regiões do Brasil, o Sudeste permanece como a mais atingida, com 47 casos (36,7%). Em seguida, surge o Nordeste com 46 casos (35,9%), o Centro-Oeste com 13 (10,2%), e o Norte e o Sul com 11 casos cada (8,6% cada).

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Ao todo foram identificados episódios de violência em 23 estados. Assim, o estado mais atingido no período é São Paulo, com 21 casos (16,4%). Contudo, em segundo lugar, desponta a Bahia e o Rio de Janeiro, ambos com 15 casos cada (11,7% cada). Em seguida, Ceará e Minas Gerais, ambos com oito casos cada (6,3% cada). No trimestre, não houve identificação de casos de violência contra lideranças políticas do Acre, Amapá, Distrito Federal e Roraima.

Tipos de violência

Dentre os tipos de violência, as ameaças permanecem como a categoria mais recorrente. No trimestre, identificamos 47 ameaças contra lideranças políticas (36,7%). Em seguida, aparecem as agressões, com 42 casos (32,8%), 22 homicídios (17,2%), 11 atentados (8,6%), três homicídios de familiares (2,3%), e três sequestros (2,3%).

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Violência nos Estados

Distribuindo geograficamente as modalidades da violência, as ameaças ocorrem em 19 estados. Destaque para o estado de São Paulo com 11 casos (23,4%). Quatro dessas vítimas receberam o mesmo tipo de ameaça no município de Cerquilho (SP). No início de junho, os pré-candidatos a prefeitura Germano Reis (UB), Wagner Bellucci (PSB), Roberta Bertanha (PL), e o secretário da administração municipal Alessandro de Souza, foram surpreendidos por “caixões” deixados em frente de suas respectivas casas.

Os homicídios, de lideranças e familiares, ocorreram em 12 estados. O Rio de Janeiro chama atenção com seis casos (24%). Um deles foi o assassinato de uma pré-candidata a vereadora no município de Nova Iguaçu (RJ). Juliana Lira de Souza Silva, conhecida como ‘Nega Juh’, foi baleada junto ao seu filho na cidade. Por fim, as agressões ocorrem em 18 estados, com destaque para a Bahia e São Paulo, com oito casos cada (19% cada). Os atentados ocorreram em nove estados, e os sequestros em três estados.

Partidos mais atingidos

Entre abril e junho de 2024, 23 partidos tiveram ao menos uma liderança atingida. O PL lidera a lista, com 15 casos (11,7%). Em seguida, surgem o PSB e o PP, com 11 casos cada (8,6% cada). O PT, que costuma ser um dos partidos políticos mais atingidos, aparece em quarto lugar, com 10 casos (7,8%). Não foi possível identificar a filiação partidária de 18 vítimas.

(Fonte: giel.unirio)

 

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