Minas Gerais é o sétimo estado do Brasil com maior taxa de crescimento de profissionais no Mais Médicos entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Quando terminou o ano de 2022, os mineiros contavam com 982 médicos atuando. Em 18 meses, 1.237 foram contratados, o que elevou o efetivo de profissionais para 2.219 – um crescimento de 125,97% neste período.
À frente de Minas Gerais, levando-se em conta a taxa de crescimentos das equipes do programa, aparecem Santa Catarina (206,67%), Rio de Janeiro (192,72%), Roraima (182,57%), Amazonas (149,86%), Paraná (148,87%) e São Paulo (137,06%).
Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.
A capital mineira teve o tamanho do Mais Médicos multiplicado por quatro neste período: passou a contar com 68 novos médicos e médicas, saltando de 22 para 90. Do total de profissionais ativos em Minas Gerais, 2.071 são brasileiros (93,3%) e 54,08% são mulheres. São 1.056 profissionais com idade entre 30 e 39 anos.
Há três vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 33,3% são pretos ou pardos (33,3%) e 55,9% são brancos. Quanto ao tipo de equipe e onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 2.189 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 921 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).
Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) com médicos do programa são outro destaque. Em Governador Valadares (MG), o número passou de três no final de 2022 para 20 em junho de 2024.
Atenção primária
O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde. Que é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento, portanto, que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.
Desse modo, o programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.