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Sérgio apresenta defesa em processo de cassação; veja os detalhes

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sérgio apresenta defesa
Sérgio Azevedo enviou defesa prévia à Câmara (foto: arquivo Poços Já)

A Câmara de Poços de Caldas recebeu, nesta semana, a defesa prévia do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) no processo de cassação de mandato que começou com denúncia do vereador Silvio de Assis (PMB). De acordo com o documento de 62 páginas, assinado por Vanessa Gavião, procuradora-geral do município, a denúncia não contém nenhuma acusação grave que justifique a cassação.

Além disso, a defesa considera a abertura do processo de cassação estritamente eleitoreira. A procuradora-geral define como um “ato notoriamente politiqueiro e insensato”, “com o único e claro objetivo de transformar o chefe do Executivo em um algoz, se fundamentando em uma questão inexistente, ilegal, imoral, além de absolutamente banal”.

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Endereço da base operacional

Atualmente, a empresa Fortress Serviços Terceirizados LTDA realiza o serviço de monitoramento de segurança em órgãos municipais. Esta empresa venceu o processo licitatório em 2019.

Uma das exigências do edital, segundo a defesa de Sérgio, é o estabelecimento de uma base operacional da Fortress em Poços de Caldas. Por outro lado, a denúncia afirma que não há uma central de monitoramento local.

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Na argumentação, a procuradora-geral do município afirma que a Fortress possui uma base operacional local, como exigido pelo município. A base, que fica na rua Ouro Preto, Jardim dos Estados, dá suporte aos atendimentos.

A denúncia, porém, trata de uma central de monitoramento. Esta fica na cidade de São João da Boa Vista-SP e, conforme a defesa, não há qualquer exigência de instalação da central em Poços de Caldas.

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“As denúncias apenas demonstram a ausência de conhecimento do denunciante sobre os serviços prestados, bem como ausência de conhecimento acerca das regras afetas ao processo licitatório”, declara a advogada.

Resposta a requerimento

De acordo com a defesa, o processo de cassação desconsidera uma confusão entre os termos ‘central de monitoramento’ e ‘base operacional’. Isso porque, em uma resposta de requerimento, o Executivo envia o endereço, informado pela empresa, da base no Jardim dos Estados.

A alegação da defesa é de que a Fortress pertence ao mesmo grupo da Tel Seg Vigilância Patrimonial, que consta no mesmo endereço. Inclusive, em 2023 a Tel Seg foi alvo de visita da Polícia Federal para averiguação das instalações.

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A denúncia do vereador afirma que a PF concluiu que não havia compartilhamento de espaço nem central de monitoramento no local. Em contrapartida, a defesa de Sérgio Azevedo alega que as duas empresas ficam em estruturas separadas, no mesmo endereço.

Elas não podem, legalmente, funcionar nas mesmas salas. Afinal, a Tel Seg utiliza armamento na vigilância. Por isso, a PF teria concluído que não há compartilhamento de espaço.

A denúncia

Ainda conforme as alegações da defesa, a abertura do processo de cassação desconsidera interesses pessoais e empresariais do denunciante. Isso porque a denúncia é de autoria do empresário Valdelei Paulino, proprietário da empresa Delforte Minas Serviços Especiais Ltda, que prestava o mesmo serviço para a Prefeitura de Poços antes do atual contrato.

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A procuradora-geral afirma que o contrato anterior era de R$ 15,6 mil mensais e que, agora, o Executivo paga R$ 9,6 mil, o que representa economia para os cofres públicos.

Ainda assim, no âmbito da qualidade do serviço prestado, a prefeitura garante que a Fortress executa corretamente as atividades. No intuito de comprovar a prestação do serviço, a defesa apresenta capturas de imagens de conversas no WhatsApp sobre atendimentos em locais como PSF Maria Imaculada e PSF Nova Aurora.

Nulidade

A procuradora-geral também afirma que a comissão processante deve analisar somente se o prefeito Sérgio Azevedo deixou de responder pedidos de informação dos vereadores ou apresentou informações falsas.

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“Neste sentido, qualquer outra discussão, inclusive aquela afeta ao cumprimento ou
descumprimento de contratos administrativos por empresas contratadas, não deve
nortear o julgamento e as diligências, sob pena de nulidade. Isso porque referidas questões paralelas devem ser investigadas e apuradas por meio de outros instrumentos democráticos, não se prestando a fundamentar um pedido de cassação”, justifica.

Além disso, a defesa alega que as mesmas denúncias chegaram ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, que decidiram pelo arquivamento.

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