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Prefeitura e Floramar respondem questões dos vereadores sobre transporte público

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A Câmara de Poços de Caldas recebeu, na noite de terça-feira (19), representantes da prefeitura e da Floramar para esclarecimentos a respeito do transporte público. A convocação partiu dos vereadores Lucas Arruda (Rede) e Tiago Braz (Rede).

Os principais questionamentos foram referentes à falta de linhas, superlotação, gratuidades, aumento das vans para usuários deficientes e criação de linhas para a zona rural, assim como o valor da tarifa, que atualmente é de R$ 6.

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Reclamações

De acordo com Rafael Conde, secretário de Defesa Social, as reclamações a respeito da qualidade do transporte devem ser encaminhadas à prefeitura, mas também à Floramar. “É muito importante que as pessoas façam a reclamação na Secretaria, porque a gente tabula esses dados, e muitas vezes na própria empresa. Porque, como eles são auditados, isso impacta de alguma forma em todo o sistema e naquilo que eles projetam para dentro, no desempenho das atividades”, comentou.

Os usuários do transporte podem fazer as solicitações diretamente à Floramar pelo site da empresa (clicando aqui). O telefone é (35) 3729-9000. Da mesma forma, as reclamações podem ser encaminhadas à Secretaria de Defesa Social, seja via e-mail (defesasocialpc@gmail.com), pelo telefone (35) 3697-5017 ou presencialmente (rua Pernambuco, 265, Centro).

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Tarifa e subsídio

Conde apresentou um histórico das revisões tarifárias que ocorreram desde o início da concessão, em 2022. Ele afirma que houve diversas mudanças de parâmetros que encareceram o preço dos bilhetes. Principalmente a diminuição no número de passageiros e o aumento dos quilômetros rodados.

De acordo com os dados que o secretário expôs, das 40 linhas disponíveis apenas 13 superam o valor de R$ 9,86 por quilômetro rodado, que seria o custo final.

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Assim, a implantação de um subsídio público faria a tarifa diminuir e as gratuidades aumentarem, além de permitir a inclusão de novas linhas e horários.

Caso o Executivo decida subsidiar toda a operação atual, terá que desembolsar cerca de R$ 47,5 milhões ao ano. Porém, para custear somente as gratuidades, o município gastaria R$ 12,5 milhões por ano, pouco mais de R$ 1 milhão por mês.

Outra opção seria a regulamentação do uso dos ônibus como veículos de publicidade, o que geraria mais renda para a Floramar.

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Melhorias

O vereador Lucas Arruda questionou diversos pontos. Entre eles, a falta de vans para transporte de pessoas com deficiência física. “A administração municipal hoje está impedindo as pessoas com deficiência de exercer seu direito de ir e vir, isso é uma coisa gravíssima”, argumentou.

Outra reclamação é referente à forma de pagamento. Hoje, por exemplo, o sistema da Floramar não aceita o pagamento dos bilhetes via cartão de crédito. De acordo com o secretário de Defesa Social, esta seria uma tecnologia com implantação cara para os atuais padrões. Porém, ele acrescentou que a empresa estuda a venda de créditos por WhatsApp.

Justiça

Uma das principais questões em pauta foi a efetivação do meio passe a todos os universitários locais. A procuradora-geral Vanessa Gavião informou que este assunto está tramitando na Justiça desde 2022. Além disso, ela afirmou que, neste caso, a responsabilidade é da empresa Floramar.

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Quanto ao subsídio municipal para redução da tarifa, Vanessa disse que o setor jurídico da prefeitura de Poços está estudando as possibilidades e que, em breve, será enviado um projeto de lei à Câmara.

Trânsito

O vereador Flavinho (MDB) sugeriu a implantação do subsídio para custear as gratuidades. Ele ainda criticou a construção do centro administrativo na zona oeste, o que vai aumentar o trânsito na avenida João Pinheiro.

“Se nós não incentivarmos o transporte público de massa em Poços de Caldas teremos grandes problemas. O prefeito vai deixar aqui, da sua administração, e eu respeito apesar de não concordar, um centro administrativo que nós vamos encaminhar para lá de 500 a 800 pessoas, para trabalhar, num trânsito na João Pinheiro que tem um fluxo intenso e que já está travado, sem fazer um incentivo para que esses trabalhadores possam se utilizar do transporte público. [O prefeito] Vai deixar uma herança caótica para o trânsito em Poços de Caldas. Se ele não resolver o problema do sistema público de transporte vai ser pior.

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Floramar

Em seguida, os vereadores receberam Nilson Queiroz, gerente da Floramar. Mais uma vez, ele abordou a necessidade do subsídio.

Nilson ainda declarou que somente o aumento da tarifa não resolve a questão. Isso porque o preço maior acaba diminuindo o número de passageiros e aumentando o problema. Ao defender o subsídio, ele citou cidades da região que adotam a medida, como Pouso Alegre, Varginha, São João, Passos, Machado e Muzambinho.

O gerente também pediu políticas públicas que possam colaborar com o trânsito e diminuir os atrasos, como a implantação de faixa exclusiva para ônibus. “Temos que privilegiar o transporte por ônibus, porque um ônibus substitui 40 veículos”, declarou.

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