Os servidores federais, estaduais e municipais da educação, juntamente com estudantes, realizam nesta quinta-feira (9) um Ato Unificado pela Educação Pública, Gratuita e de Qualidade no centro de Poços de Caldas.
A concentração está marcada para 16h30 no coreto da praça Pedro Sanches. Às 17h30, o movimento sairá pelas principais ruas da área central da cidade. A passeata seguirá pela rua Marechal Deodoro, Terminal de Linhas Urbanas, ruas Assis Figueiredo, Barros Cobra, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e será encerrada na praça da capela de São Benedito.
A manifestação é fruto da união do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe/Muzambinho), do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Poços de Caldas (Sindserv) e de profissionais e estudantes do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSuldeMinas), Universidade Federal de Alfenas (Unifal) e Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).
Sucateamento
O objetivo da ação é chamar a atenção para o sucateamento da educação pública em todo país e para a falta de valorização dos servidores que atuam nas três frentes: federal, estadual e municipal.
Durante a passeata, serão distribuídos panfletos informativos com as pautas de cada categoria. “Os técnicos e professores do IFSuldeMinas estão em greve há mais de um mês. Semana passada, os professores da UEMG também entraram em greve e nós vemos que a educação não está sendo tratada como prioridade nem pelo governo federal, nem pelo estadual e nem pelo municipal. A falta de valorização do servidor que trabalha na educação pública representa o sucateamento do setor e o nosso objetivo é chamar a atenção da população para isso”, explica Rafael Martins Neves, coordenador geral do Sinasefe/Muzambinho e um dos líderes do ato.
Confira as pautas
Nacional
Recomposição das perdas salariais e reestruturação das carreiras dos servidores/as da educação;
Revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e das medidas que atacam o serviço público;
Recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino.
Estadual
Cumprimento do acordo de greve firmado em 2018 e nunca implementado;
Respeito à autonomia Universitária e o cumprimento da Constituição Mineira sobre o orçamento das universidades do Estado;
Aumento do orçamento para a universidade;
Recomposição salarial dos docentes e o aumento salarial do corpo técnico-administrativo;
Realização de concursos públicos;
Integralidade dos salários em casos de licença
Manutenção e ampliação das políticas de permanência e assistência estudantil.
Defesa das Estatais Mineiras (Cemig, Copasa, Gasmig e Codemig), entre outras.
Municipal
Pagamento do piso do magistério;
Combate ao assédio moral e perseguição aos servidores públicos municipais;
Fim do sucateamento nas condições estruturais das unidades de educação