O Governo de Minas Gerais, por meio do Corpo de Bombeiros (CBMMG), da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG) e da Secretaria de Saúde (SES-MG), envia, na tarde desta quinta-feira (2), equipes de apoio ao Rio Grande do Sul. O objetivo é, desse modo, prestar auxílio necessário nas ações de busca e salvamento de vítimas das inundações provocadas pelas recentes chuvas que atingiram o estado. Nesta quarta-feira (1), dois profissionais da Defesa Civil de Minas Gerais já se deslocaram ao estado para iniciar os primeiros trabalhos. A integração entre os órgãos especializados do Governo de Minas é, dessa maneira, fundamental para o envio de reforço operacional ao Rio Grande do Sul. Os bombeiros militares são especializados em busca e salvamento em enchentes e inundações e devem permanecer por pelo menos uma semana nesta missão.
Reforços
Ao todo, 28 militares do CBMMG seguirão tanto por viaturas terrestres quanto por aeronaves. O avião Cesna Caravan, da SES-MG, tem previsão de decolagem do aeroporto da Pampulha na tarde desta quinta-feira (2), levando parte da equipe, e conta com estrutura para o transporte de eventuais vítimas. Assim também uma segunda aeronave, um helicóptero do modelo Eurocopter AS350 Ecureuil, conhecido como Esquilo, decola nesta sexta-feira (3) pela manhã, da cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, levando bombeiros e equipamentos especializados para salvamento. Portanto, a previsão de chegada é na tarde desta sexta-feira. O restante da equipe, em deslocamento por terra, parte da Academia de Bombeiros Militar e deve chegar ao destino final na noite da sexta-feira (3).
Barragem colapsada
O governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) afirmou que a barragem 14 de Julho, na Serra Gaúcha, colapsou na tarde desta quinta-feira (2) devido às fortes chuvas.
A informação também veio do prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi Siqueira, por meio de um vídeo publicado em redes sociais.
Segundo o prefeito, a população precisa sair o mais rápido possível de suas casas. A expectativa, segundo Diogo, é que o rio suba de 2 a 4 metros a partir do colapso da barragem.