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UEMG em Poços adere à greve geral por tempo indeterminado

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Uemg em Poços adere à greve geral por tempo indeterminado
Docentes na Assembleia de Minas Gerais (Foto Aduemg)

Depois de uma Assembleia Geral, em Belo Horizonte, os docentes da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) deliberaram pelo início de greve por tempo indeterminado, que começará nesta quinta-feira, 2 de maio.

A pauta da reunião abordou questões como a defasagem salarial, a necessidade de novos concursos, a falta de autonomia universitária, assim como o contingenciamento de 10% no orçamento da UEMG, que afeta docentes, estudantes e a gestão da instituição.

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“Estamos em negociações com o governo estadual e com a Assembleia Legislativa já há alguns meses, com o apoio e liderança da deputada Beatriz Cerqueira. E entendemos no momento que o movimento de greve se faz necessário por não estarmos avançando nos processos de negociação”, explica a professora mestra Jussara Gallindo Mariano de Carvalho, que atua nos cursos de Pedagogia e Serviço Social na UEMG Poços.

Além disso, ela conta que a unidade local tem pouco mais de 20 professores, em sua maioria concursados, mestres e doutores. “Quase 1/3 dos professores estão em regime de 20 horas semanais, recebendo salários por vezes menores que dois salários mínimos. E sem benefícios, como ajuda de custo, e sem o pagamento de carga horária para pesquisa ou extensão que fazem parte do tripé das universidades brasileiras”, pontua Jussara.

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Desinteresse do governo

Um dos pontos que levou os professores à paralisação foi a dificuldade de negociar reivindicações com o governo de Romeu Zema (Novo).

“O governo do estado de Minas tem mostrado pouco interesse na resolução das questões das universidades estaduais Uemg e Unimontes. E sinalizou em campanha possibilidades de privatização. No caso de Poços de Caldas somos a única universidade na região que forma professores da educação fundamental I e infantil de forma presencial e com excelência”, diz a professora Jussara. E ela ainda destaca que “se educação deve ser prioridade é preciso que se trate os professores e seus formadores como prioridade também”.

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Aduemg

Presidente da Associação dos e das Docentes da UEMG (Aduemg), entidade que convocou a assembleia, Túlio Lopes afirma que há um sucateamento em curso, promovido pelo governo Zema. Assim, ele destaca que a categoria, que tem aproximadamente 75,9% de perdas acumuladas nos últimos 10 anos, reivindica recomposição salarial.

“Não aconteceu nenhuma proposta de reajuste salarial. É reajuste zero, mesmo com a inflação em torno de 4,6%, o que faz, desse modo, com que nós recebamos um dos piores salários do Brasil para os docentes de ensino superior”, pontua.

Outros desafios são a incorporação das gratificações ao vencimento básico e o pagamento das dedicações exclusivas. Segundo ele, as duas medidas foram aprovadas pelo conselho universitário da UEMG, mas o governo não cumpriu.

“Nós chamamos atenção também para os concursos públicos. Há na UEMG hoje uma quantidade significativa de trabalhadores em regime de trabalho precário, que foram contratados por meio do processo seletivo simplificado. Nós queremos, portanto, concursos públicos e a garantia de nomeação de todos os aprovados classificados”, reforça.

(Com informações do Brasil de Fato)

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