Os acusados de matar o estudante e guarda patrimonial Gabriel Maciel dos Santos, a época com 26 anos, após invadirem uma república, vão a júri popular nesta quinta-feira (13).
Brendo Henrique Lourenço, Vitor Hugo Modesto e Anderson Geraldo da Silva são acusados de homicídio qualificado por motivo fútil e que impossibilitou a defesa da vítima, além de roubo. Um quarto envolvido no crime, preso posteriormente, teve o processo desmembrado.
O júri será realizado a partir das 8h30 no fórum local e será presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas. A defesa de Brendo será feita pelos advogados Caike Mateus Pereira e Gabriel Felipe Carvalho Silva. Já Vitor Hugo conta com o advogado Lucas Gomes Flauzino e Anderson com os defensores Antônio Benedito de Carvalho Ramos e Charles de Oliveira Gonçalves. As defesas trabalham com a tese de negativa de autoria.
O caso
Gabriel foi morto com uma facada nas costas em 1º de novembro de 2022 em uma república da rua da Saudade, bairro São Geraldo, quando quatro autores entraram em conflito com estudantes. As denúncias apontam que os acusados pularam o muro do imóvel e a vítima foi atingida com uma faca nas costas, morrendo no local.
Os criminosos ainda teriam ameaçado outras pessoas que estavam na república, realizando um churrasco, e roubado uma carteira, uma moto e um celular.
O trio foi preso ainda no dia do crime. Enquanto um quarto envolvido foi detido em março de 2023.
Versão
Ao prestarem depoimento em juízo, Brendo e Vitor Hugo optaram por ficar em silêncio. Já Anderson disse que não tem envolvimento nenhum com o crime, que era apenas vizinho do local do crime e esteve no bar no mesmo momento em que os demais acusados.
Anderson disse ainda que viu quando a confusão se iniciou e aconselhou os demais réus a deixarem o local, antes de ir para sua casa, onde foi preso.