O caso de uma criança com lesões e laceração nas partes íntimas será investigado em sigilo. O crime foi descoberto semana passada em Bandeira do Sul.
Posteriormente, o caso foi colocado em sigilo, imposto pela Polícia Civil, e segue a determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em nota, a corporação pontuou apenas que o caso foi registrado no dia 8 de março, no bairro Residencial Rezende, em Bandeira do Sul e está sendo apurado.
O caso
Na quinta-feira (7) a mãe da vítima procurou atendimento médico para a filha após constatar que a mesma havia sido ferida nas partes íntimas. Desse modo, sexta-feira (8) ela acionou a polícia para registrar o caso.
A mulher disse que quinta-feira buscou a filha na companhia de namorado no Cemei Luís Carlos Viana. A servidora que entregou a criança explicou que a mesma estaria sem a calcinha por ter feito cocô nas calças.
A menina teria confirmado a situação. Em casa ela chorou ao usar o banheiro e a mãe notou que ela estava ferida. A criança foi levada para o hospital de Bandeira do Sul, onde os médicos constataram que ela apresentava lesões e laceração no períneo, traumas na vulva e secreções.
Porém, como o diagnóstico não era preciso com relação à presença de esperma, a menina foi encaminhada para Alfenas.
A princípio, a criança teria revelado à mãe que um menino teria introduzido um brinquedo em suas partes íntimas. Contudo, ela não soube dizer quem seria ele e sua idade.
Além da polícia, na sexta-feira foi acionado o Conselho Tutelar, que acompanha o caso. A polícia já ouviu os funcionários da unidade escolar, que disseram não ter presenciado os fatos e que no dia do crime tudo transcorreu normalmente.