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Poços de Caldas

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Poços tem situação de alerta para dengue; confira as regiões com mais focos de mosquito

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divulgação

De 22 a 26 de janeiro, os agentes de Endemias da Secretaria de Saúde percorreram 3.919 imóveis de diversos pontos de Poços para a realização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Mosquito Aedes aegypti (LirAa), transmissor de dengue, zika e chikungunya.

No geral o índice de infestação predial no município ficou em 3,3%, o que representa situação de alerta e médio risco para ocorrência de epidemia de dengue e outras arboviroses. Das sete regiões pesquisadas, uma foi classificada com baixo risco (central), três com médio risco (centro-leste, centro-sul e oeste) e duas com alto risco (sul e leste).

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Do total dos imóveis visitados, foram encontrados 143 focos positivos do mosquito Aedes aegypti em 106 imóveis. Deste total, apenas cinco focos foram encontrados em terrenos baldios, o que significa que 95,3% dos focos estavam em residências.

Outro dado importante evidenciado pela pesquisa é que 45,5% dos focos são classificados como depósitos de água móveis (vasos de plantas, frascos plásticos, pingadeiras, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros de animais, entre outros), e 37,8% depósitos de água passíveis de remoção (pneus, lixo, sucatas, entulhos, entre outros). Ou seja, a grande maioria dos focos (83,3%) são de fácil eliminação ou remoção.

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Estes resultados mostram que o combate ao Aedes aegypti necessita de um esforço coletivo entre o poder público, de forma multissetorial, e a população, pois com medidas simples e rápidas no nosso dia a dia conseguimos reduzir a infestação do mosquito em nosso município. Nos próximos dias a Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental, através da equipe de agentes de combate às endemias, realizará diversas ações de mobilização social e educação em saúde e intensificação de visitas domiciliares nas regiões de maior risco, além dos trabalhos de rotina, como visitas em pontos estratégicos (ferros-velhos, cemitério, depósitos de sucatas, entre outros), pesquisa vetorial especial nas localidades com casos suspeitos e bloqueio de transmissão nas localidades com casos confirmados.

 




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