A situação que envolve a falta de um tipo de insulina ganhou as redes sociais, é séria e urgente, e está deixando em alerta a Associação dos Diabéticos de Poços de Caldas (ADPC).
A insulina análoga de ação rápida (Rapilin) é oferecida nas Farmácias do SUS, pelo governo de Minas Gerais e, segundo Bianca do Prado Ribeiro, presidente da ADPC, está em falta na cidade há quase uma semana.
“Esta insulina é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde, pois vem através do programa de medicamentos de alto custo para o município distribuir. Segundo as informações que temos, até o fim do mês de janeiro esse desabastecimento será regularizado. Em contato com o pessoal da Secretaria Municipal de Saúde, está em processo de compra emergencial direta pelo município para que os pacientes não fiquem sem insulina. Até porque insulina é item de necessidade extrema para manter a vida de um diabético”, explica ela.
Nas farmácias convencionais o frasco custa em média R$ 55, dependendo do local. Assim, a Associação está muito preocupada com quem não tem condições de comprar o medicamento. “O uso desta insulina é contínuo. Ela é conhecida como insulina de correção. Então comemos, contamos carboidrato para realizar a correção para que a glicemia se mantenha dentro do alvo durante o dia, e quando estamos com a glicemia elevada utilizamos dela para corrigir a glicemia também. E muitas vezes é utilizada mais de uma vez por dia, em alguns casos, 5 a 6 vezes ao dia. O custo é alto”, destaca Bianca.
Ela diz que em Poços de Caldas, cerca de 80 pessoas utilizam este tipo de insulina.
