O psicólogo Ailton Sebastião Cobra Filho, de 40 anos, foi indiciado não só pelo assassinato da esposa Tatiana de Lima Campana, também de 40 anos, mas também pela tentativa praticada contra a própria filha de apenas um ano. Ambos os indiciamentos ainda têm três qualificadoras: recurso que dificultou a defesa das vítimas, motivo torpe e feminicídio.
O indiciamento foi realizado ao fim da investigação policial e do relatório do Ministério Público, que decidiu acusar Ailton por homicídio qualificado contra a esposa e por tentativa de homicídio contra a filha, uma vez que as provas apontam que dia 9, no apartamento da família no Jardim Quisisana, ele, de posse de uma faca, golpeou a esposa e a filha. Houve a intervenção de um familiar que retirou a faca local e prestou assistência à criança.
Ainda segundo dados da denúncia, ao ser preso o psicólogo simulou legítima defesa. Ele está preso desde o dia do crime.
A reportagem do Poços Já entrou em contato com os advogados de defesa do psicólogo, Karla Felisberto dos Reis e Carlos Eduardo de Cássio Ramos, para comentar sobre o indiciamento, mas eles alegaram que não falarão, neste momento, sobre o processo e que o caso corre em segredo de justiça.
O caso
Ailton foi preso 9 de novembro, suspeito de ter matado a esposa Tatiana de Lima Campana e ferir a filha de apenas um ano, no apartamento em que moravam no Jardim Quisisana. Foi uma irmã do autor que interviu e conseguiu socorrer a criança e desarmá-lo.
Durante a audiência de custódia foi mantida a prisão preventiva dele e o juiz determinou que ele fosse encaminhado para uma unidade prisional fora de Poços de Caldas, uma vez que já foi funcionário do presídio local. A unidade designada foi Uberlândia.