Foi denunciado na justiça, pelo Ministério Público, David Wilgner Sinfrônio, de 31 anos, suspeito de matar o companheiro, inclusive ateando fogo no corpo dele após as agressões dia 8 de novembro.
As acusações são pelo crime de homicídio qualificado por meio insidioso ou cruel. Além do Ministério Público, Karla Felisberto Reis acompanha o caso como advogada da família da vítima e vai atuar como assistente de acusação, representante dos familiares.
A justiça acatou a denúncia no último dia 29 e agora o processo seguirá o percurso.
O caso
De acordo com a Polícia Militar, a prisão do acusado aconteceu por volta das 7h, após a localização do corpo, em uma espécie de fogueira num terreno baldio. Testemunhas identificaram não só a vítima, mas também o responsável pelas chamas e autor do homicídio.
Ao ser preso, David confessou o crime e explicou como tudo aconteceu. Segundo o homem, ele e a vítima estavam em um relacionamento há aproximadamente quatro anos e no dia do crime ficaram juntos até o anoitecer quando seu companheiro o convidou para fumar crack, já que ambos eram usuários de drogas.
A vítima saiu para conseguir a substância e o casal a consumiu, momento em que se desentenderam e o autor chutou a vítima, que caiu no chão e bateu a cabeça. Com medo da família da vítima, tendo em vista que ela ficou desorientada, o autor iniciou uma sequência de chutes na cabeça dela, com intuito de matá-la.
O homem foi além, como a vítima ainda se mexia, resolveu acender uma fogueira no quintal, com a utilização de fósforo e papelão, arrastou-a para as chamas e utilizou um objeto, similar a um alteres, feito de cimento, para desferir golpes em sua cabeça enquanto ela estava na fogueira, informando ainda que jogou um sofá sobre o corpo.
Após o crime, o autor disse que entrou na casa e fechou a porta.