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Cultura hip hop é tema de audiência pública na Assembleia de Minas

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divulgação

A cultura hip hop será tema de audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e Minas Gerais (ALMG) nesta sexta-feira (29).

De acordo com a presidenta da Comissão de Direitos Humanos e autora do requerimento para a realização da reunião, deputada Andreia de Jesus (PT), o objetivo principal é debater a contribuição das práticas ligadas ao movimento hip hop para as políticas públicas setoriais voltadas para o acesso e a garantia de direitos básicos e o enfrentamento das violências sofridas pela população periférica, em especial a juventude negra.

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A deputada é autora do Projeto de Lei (PL) 3.125/21 que declara de relevante interesse cultural de Minas Gerais o hip hop. O projeto foi transformado na Lei 24.446, de 2023.

“A audiência pública é o próximo passo para que a gente transforme essa lei em ações de Estado que financiem o hip hop, para a gente fazer ainda melhor o que já fazemos”.

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Origem

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O hip hop é um movimento cultural que surgiu nos Estados Unidos nos anos 1970, em Nova Iorque (EUA), resultado de trocas culturais espontâneas entre negros norte-americanos, jamaicanos e porto-­riquenhos.

Entre suas principais expressões culturais estão o rap (rythm and poetry), que é um estilo musical caracterizado por um discurso rítmico com rimas e poesias; o grafite, uma expressão artística que se manifesta por meio de pinturas e desenhos feitos em muros e paredes públicos; e o break, que é um estilo de dança de rua, muitas vezes apresentado ao som do rap ou do funk.

No Brasil, o movimento hip hop surgiu nos anos 1980, em São Paulo, em encontros realizados na Rua 24 de Maio e no Metrô São Bento, de onde saíram artistas como Thaíde e os Racionais MC’s.

O rap, em especial, tornou-se muito popular entre jovens marginalizados em todo o mundo, desde negros e latinos nos Estados Unidos, jovens das periferias urbanas na América Latina ou descendentes de imigrantes turcos na Alemanha. Suas letras improvisadas tratam frequentemente de temas políticos, antirracistas ou de confrontos com a polícia.

Em 2015, foi pintado o maior mural de grafite da América Latina, na avenida 23 de maio, em São Paulo, com a autorização da prefeitura. Os cinco quilômetros de muro reúnem obras de 200 grafiteiros. Em Belo Horizonte, a arte em grafite já se tornou parte da paisagem em edifícios do centro da capital mineira.

A cultura hip hop repercutiu em diversas políticas públicas. Um exemplo em Minas Gerais é o Programa Fica Vivo!, do Governo do Estado, que atua na prevenção e na redução de homicídios dolosos de adolescentes e jovens de 12 a 24 anos, em áreas que registram altos índices de violência.

 




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