Família acusa empresa de transporte público de não dar suporte após atropelamento de idoso

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Sebastião Marcelino Cândido, de 76 anos, foi vítima de um atropelamento por um ônibus de transporte coletivo no último mês em Poços de Caldas. Passado quase um mês, a neta dele acusa a empresa Floramar de não dar nenhum suporte à vítima, que está em estado grave no hospital.

Segundo Jéssica de Cássia Silva Souza, o avô foi atropelado dia 24 de agosto na avenida Luiz Zotti. Na ocasião, o motorista do ônibus acionou o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, tendo o idoso sido encaminhado para a Santa Casa com cinco costelas quebradas, uma leve contusão pulmonar e escoriações. Depois disso, a empresa não teria mais se preocupado com o caso.

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“Até hoje não recebemos nenhuma ajuda, nenhuma ligação e nenhuma visita. Fomos atrás, conversamos com um fiscal, entregamos cópias dos boletins de ocorrência e ele nos encaminhou para uma seguradora. A seguradora entrou em contato e solicitou diversos documentos, protocolo hospitalar e notas de farmácias, mas só isso”, explica. “Realmente um descaso”, acrescenta.

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A neta explica ainda que Sebastião já estava debilitado depois de travar, e vencer, uma batalha contra o câncer, e agora está internado em coma, em estado gravíssimo por conta do atropelamento.

A reportagem do Poços Já entrou em contato com a empresa através de sua assessoria, que respondeu com uma nota. Nela a empresa destacou que tem preocupação e compromisso constante com a segurança. “Contudo, conforme o próprio nome diz, acidentes acontecem, mesmo com todas as ações realizadas pela empresa”.

Com relação ao acidente, a empresa pontuou que lamenta o ocorrido e “não se furta de sua responsabilidade por um trânsito mais seguro, mesmo considerando que tenha havido desatenção por parte da vítima”. Esclareceu ainda que para dar respaldo à vítima, bem como a seus colaboradores e passageiros, contratou um seguro para prestar toda a assistência necessária. “Porém, isso envolve alguns procedimentos burocráticos e normas a serem seguidas, entre elas, a de que a empresa não pode intervir, sob pena de descumprimento contratual. Mesmo assim, a empresa busca acompanhar todo o processo de atendimento. Contudo, cabe à família atender os contatos da seguradora e de sua equipe médica designada para compreender o caso e indicar as soluções, sendo essa uma condição essencial para a vítima ser cada vez mais bem atendida”.

 

 

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