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Poços de Caldas

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Empresa australiana poderá começar a minerar em Poços em 2026

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Foto Meteoric

Esta semana, houve o evento de assinatura de protocolo de intenções e anúncio de investimentos de R$ 1,5 bilhão da empresa australiana Meteoric Resources em Poços de Caldas. O projeto, chamado de Caldeira, é de extração de argila iônica em terras-raras do município e compreende 51 processos minerários. A previsão de início da exploração é em 2026.

Atualmente, existem estudos de viabilidade deste tipo de mineração em Araxá-MG, Morro do Ferro-MG, Serra Verde-GO, Pitinga-AM, Foxfire-BA e Energy Fuels-BA. Já o projeto em Poços de Caldas está em fase mais avançada.

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De acordo com informações da companhia, a exploração será feita em torno da caldeira vulcânica e vão abranger três cidades: Poços de Caldas, Andradas e Caldas.

O Complexo Alcalino Intrusivo de Poços de Caldas representa um dos mais importantes terrenos econômicos do Brasil e abriga jazidas de bauxita, argila, urânio, zircônio, REEs e leucita (utilizada como fertilizante). O complexo abrange uma área de aproximadamente 800 km2, constituindo a maior ocorrência de rochas alcalinas da América do Sul.

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Na descrição do Projeto Caldeira (Caldeira Project), consta que a área de Poços de Caldas tem uma longa e contínua história de mineração de argila para tijolos e posteriormente argilas refratárias, juntamente com uma história mais recente (a partir da década de 1950) de atividades de mineração focadas em bauxita para alumínio e urânio pela Indústria Nuclear Brasileira (INB – desativada).

“Sob o acordo de aquisição, a Meteoric adquiriu os direitos exclusivos para explorar nas 21 licenças de mineração e nove pedidos de licença, e desenvolver todos os elementos de terras raras localizados nos 30 arrendamentos de mineração que compõem o Projeto Caldeira da Togni S/A Materiais Refratários”.

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Mapa geológico regional simplificado do Complexo Intrusivo Poços de Caldas destacando as licenças incluídas no negócio do Projeto Caldeira (foto Meteoric)

Brasil

Segundo publicação do Ministério de Minas e Energia, o Brasil pode se tornar um dos cinco maiores produtores de terras-raras do mundo nos próximos anos. A projeção tem como base o avanço de diversos projetos no país voltados para extração responsável de minérios importantes para o desenvolvimento de indústrias estratégicas, como as de eletrônica, de energia limpa e de medicina. O Ministério tem trabalhado na elaboração de projetos e ações que visem ao melhor aproveitamento dos chamados minerais críticos, que também serão fundamentais na transição energética.

O Brasil tem a terceira maior reserva de terras-raras de todo o mundo, com 21 milhões de toneladas, ao lado da Rússia.

Terras-raras

As terras-raras são compostos minerais extraídos em lugares específicos do planeta e que são utilizados por várias indústrias, em especial na produção de energia renovável (turbinas eólicas e células fotovoltaicas), cabos, ímãs, baterias, entre outros produtos e equipamentos.

 




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