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Polícia Civil prende 45 traficantes de sete facções de Poços

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A movimentação de viaturas, canil e do helicóptero da Polícia Civil chamou a atenção da população ao longo de toda a manhã desta quinta-feira (6). A Operação Erga Omnes (para todos) levou cerca de 200 policiais à rua atrás de membros de organizações criminosas voltadas para o tráfico de drogas e culminou com a prisão de pelo menos 45 suspeitos, drogas e armas. O número de presos pode subir, já que algumas equipes ainda estão na rua.

O chefe do 18ª Departamento de Polícia Civil Edson Rogério de Morais pontuou que foram cumpridos 76 mandados de busca e apreensão e 46 mandados de prisão que resultaram na apreensão de mais de R$ 20 mil em dinheiro, drogas e armas de fogo. “Até o momento estamos com 45 presos na sede da delegacia”, destacou durante a coletiva.

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Morais ainda esclarece que embora a operação tenha foco no tráfico de drogas, este tipo de modalidade criminosa influencia diretamente no cometimento de outros delitos, como os contra o patrimônio e contra a vida.

A delegada regional Maria Cecília Gomes Flora destaca ainda que a operação precisou ir além do município, com mandados sendo cumpridos de Campinas e Sumaré. “A operação teve início há cerca de seis meses com investigações da Agência de Inteligência de Poços de Caldas e com o passar do tempo as organizações criminosas foram sendo identificadas, bem como a relação entre elas. Deflagramos a operação como uma primeira etapa dessa ação para combater o tráfico de drogas”.

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A delegada esclarece que os números da operação ainda estão sendo fechados, mas garante que foram apreendidas uma quantidade expressiva de entorpecentes.

O chefe da Agência de Inteligência, delegado Cleyson Rodrigo Brene, destaca que essa pode ser considerada a maior operação em razão da quantidade de alvos, tanto de domicílios a serem vistoriados, quanto de suspeitos a serem presos. Fatores que também demandam uma logística bem planejada e um número alto de policiais para cumprir as ordens judiciais de forma simultânea, evitando fugas e destruição de provas.

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“A investigação teve início do começo do ano, a partir do monitoramento de um integrante de uma facção criminosa, conhecida em âmbito nacional. Identificamos um contato com o presídio de Poços de Caldas. Esse contato se intensificou e foram identificados vários alvos e a partir dali chegamos a diversas organizações que atuavam do interior do presídio em mais de 30 bairros da cidade”, destaca.

Brene explica que as organizações, voltadas para o tráfico de drogas, comandavam o tráfico nos bairros, nas mais diversas regiões, mas também movimentavam os pontos de vendas. “Vendas de pontos de tráfico para outros bairros e integrantes. Eles também abasteciam o tráfico de drogas dentro do presídio, inclusive na última sexta-feira duas mulheres investigadas foram presas na visita a detentos”, conta o delegado.

As investigações devem continuar, a primeira fase se destinou a confirmar a materialidade do crime praticado por sete facções identificadas e apreender dinheiro, arma de fogos e drogas. Os trabalhos seguem para identificar novos suspeitos e crimes correlacionados como lavagem de dinheiro e até soluções de homicídios em investigação, com a apreensão de armas de fogo.

As prisões preventivas têm prazo de 30 dias e podem ser prorrogados por igual período. O delegado pode ainda ao final do inquérito solicitar que elas sejam convertidas em preventivas.

Erga Omnes

A operação foi batizada de Erga Omnes, expressão em latim que significa para todos, já que durante os monitoramentos foram identificados que os suspeitos agiam em todas as regiões da cidade.




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