
O vereador Claudiney Donizetti Marques (PSDB) fez um requerimento pedindo informações sobre as atuais condições ambientais da área do antigo aterro controlado, mais conhecido por lixão, e as destinações futuras. Uma usina de reciclagem de resíduos de construção civil poderá ser instalada naquela região.




Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento, a área total do aterro era originalmente de 300 mil metros quadrados. Dessa área, 53.377,46 m² foram desafetados e doados para Associação de Proteção e Assistência aos Condenados de Poços de Caldas (Apac). E ainda esclarece a porção desativada não deve ser aproveitada em outra atividade, neste momento, sendo necessário e realização de um trabalho no local com o isolamento da área e das lagoas porventura existentes, instalação de cortina vegetal, controle dos resíduos líquidos e sólidos decorrentes do lixo ali armazenado, e instalação de drenos de gás perfurados na massa de lixo.
Usina de reciclagem
A Secretaria, ainda em sua resposta ao Requerimento, diz que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) realizou um estudo de viabilidade de outra porção da área não utilizada pelo aterro para execução de um projeto visando à implantação no local de uma Usina de Reciclagem de Resíduos de Construção Civil. O projeto contempla a participação e administração da usina por uma Associação de Empresas que atualmente exercem a atividade de coleta, transporte e armazenamento deste tipo de resíduo no município (transporte por caçambas). Segundo a pasta, o projeto visa à realização de reciclagem destes resíduos proporcionando o reaproveitamento e a destinação correta dos demais que não podem ser reutilizados, com o intuito de diminuir o impacto ambiental causado pela geração de resíduos da construção civil (RCC), constituindo-se em uma alternativa sustentável.
Conforme prevê o projeto, ao se constituir Associação, os empresários associados se comprometerão a desativar e reabilitar as áreas atualmente existentes de armazenamento ao longo da rodovia LMG-877 (rodovia Geraldo Martins Costa), bem como outras utilizadas para armazenamento deste tipo de resíduos, devendo ainda em contrapartida a Associação receber para reciclagem na usina os resíduos gerados nas obras públicas por parte dos diversos setores do Poder Público Municipal, como Secretaria de Obras, DMAE, DME, etc).
De acordo com os esclarecimentos da Serviços Públicos, a área do antigo aterro atualmente recebe resíduos de varrição e descarte de cata-trecos. Ela foi coberta com uma camada mais espessa de terra e existem drenos de gás metano produzidos através da decomposição do lixo.
O local passa por inspeções periódicas, ainda segundo a resposta ao documento do vereador, inclusive o Ministério Público acompanhou os trabalhos de recuperação da área. “Foi elaborado um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas [Prad], que está em execução”.