De acordo com o Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde desta quarta-feira (29), Poços registrou mais 19 casos de covid-19 em sete dias (entre 22 a 29 de março). São 34.449 casos desde o início da pandemia e 615 óbitos na cidade.
Os últimos dados do Painel Covid, divulgados dia 6 de março pela Secretaria Municipal de Saúde, mostram que o município tinha 33.682 recuperações e 56 pacientes em acompanhamento domiciliar. Porém, com a nova forma de divulgação, esses dados não aparecem atualizados pela Secretaria estadual. Os registros que constam no Estado também não mostram se há internações em UTI, as doses de vacinas aplicadas e nem o número de testes.
Em Minas Gerais, até o momento, são confirmados 4.198.190 casos e 65.592 óbitos.
Fake news
Desde o início da vacinação com o novo imunizante bivalente contra o coronavírus, voltaram a circular mensagens nas redes sociais que disseminam notícias falsas sobre a eficácia e reações adversas. É importante ressaltar que a vacina Comirnaty bivalente BA.1 OU BA.4/BA.5 foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como dose de reforço para a população com idade superior a 12 anos. O imunizante protege contra a cepa original (ancestral) de SARSCoV-2 e contra novas cepas e variantes da doença, incluindo a ômicrom.
A coordenadora Estadual do Programa de Imunizações da SES-MG Josianne Dias Gusmão explica que, no Brasil, a Anvisa tem como finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, e que todas as vacinas aprovadas passam por testes rigorosos para comprovar sua segurança e eficácia. “Para que uma vacina seja disponibilizada para a população, a Anvisa avalia todos os documentos técnicos e autoriza a administração após comprovada a segurança, qualidade e eficácia”, conta Josianne.
“Com a redução do número de casos e óbitos por covid nos últimos meses, as pessoas não estão indo até as Unidades de Saúde para se vacinar. É importante que os grupos elegíveis para a vacinação bivalente fiquem protegidos contra a cepa original e as variantes, para evitar internações e óbitos pela doença. A população deve buscar informações sobre as vacinas em fontes confiáveis como os profissionais de saúde, ou em sites oficiais como, por exemplo, o da SES e do Ministério da Saúde”, destaca Josianne Gusmão.
