O monotrilho de Poços de Caldas é um dos assuntos abordados na terceira reportagem da série sobre as metas do governo Sérgio Azevedo (PSDB). Desta vez, o Poços Já procurou o prefeito para saber como estão demandas antigas. Além do monotrilho, Sérgio informou sobre a construção de um centro administrativo municipal e do Hospital do Câncer, assim como a venda do Complexo Santa Cruz.
Monotrilho em 2023
A expectativa do prefeito é que o monotrilho volte a funcionar no ano que vem. O próximo passo é a contratação de uma empresa para realizar o estudo de viabilidade que, provavelmente, será a Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais).
“É um transporte que pode ser bem atrativo. Precisa principalmente recuperar aquela parte que veio a cair, mas a gente quer fazer de estrutura metálica, vai ser mais fácil de executar, mais rápido”, relata o prefeito.
Após a finalização do estudo e das obras necessárias, começa o processo de concessão para a iniciativa privada. “A gente espera que nesse ano possa se desenvolver essa parte e que até 2023 possa voltar a funcionar”, informa Sérgio.
Centro administrativo por R$ 30 milhões
A construção de um centro administrativo também é uma demanda antiga. Atualmente, as 18 secretarias municipais se dividem em imóveis diferentes, o que gera custos e morosidade à prefeitura.
De acordo com Sérgio, a obra do novo centro administrativo terá licitação aberta em agosto. “Vai trazer muito mais eficiência para o setor público e principalmente bons serviços prestados à população, que vai poder resolver tudo no mesmo lugar”, argumenta.
O investimento necessário será em torno de R$ 30 milhões, segundo o prefeito. Ele acredita que essa será a maior obra da história da cidade. Porém, afirma que em dez anos esse mesmo valor será economizado a partir da redução de despesas gerada pela nova sede da prefeitura. O local, por enquanto, ainda é sigiloso: “Deve ser anunciado nos próximos dias”.
Complexo Santa Cruz ainda sem novidades
O Complexo Santa Cruz, onde funcionavam diversas secretarias e projetos municipais, aguarda compradores. A venda do espaço está sendo prejudicada pela instabilidade econômica causada pela pandemia de covid-19, conforme esclarece Sérgio: “Esse momento foi muito complicado, todos os investimentos se retraíram, mas é um terreno extremamente atrativo, local muito bom, acreditamos que possa ter interessados sim. Algumas pessoas já nos procuraram”.
Hospital do Câncer
A construção do Hospital do Câncer depende da prefeitura conseguir pelo menos R$ 20 milhões para investimento. Isso porque, segundo Sérgio, o Governo de Minas não cumpriu sua parte no convênio que garantiria a obra.
Por isso, o projeto está parado há cerca de nove anos. Como havia sido anunciado em dezembro do ano passado, a prefeitura vai colocar à venda um terreno na zona oeste, próximo à Garagem Municipal, para conseguir a verba necessária.
A expectativa é que a venda seja realizada em abril deste ano. “Vamos correr atrás de investidores também, mostrar o terreno, para que chegue o dia da abertura e possa ter interessados”, declarou o prefeito.