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Poços de Caldas

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Secretário diz que variante do coronavírus tira tranquilidade para implantar sistema híbrido na educação

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O secretário de Saúde de Poços de Caldas, Mário Krugner, participou da sessão da Câmara na noite de terça-feira (23), a convite dos vereadores Lucas Arruda (Rede) e Tiago Braz (Rede). Durante cerca de duas horas, ele esclareceu dúvidas e informou sobre a pandemia de covid-19.

Secretário falou sobre vacinação, retorno às aulas presenciais e outros assuntos referentes à pandemia (foto: João Araújo/Poços Já)

Após Tiago Braz perguntar sobre o retorno às aulas presenciais, mesmo de forma híbrida, Krugner declarou que há mudança no posicionamento do Comitê Extraordinário Covid-19, que havia sido favorável ao retorno gradativo a partir de março.

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Segundo o secretário, a variante do coronavírus detectada em Manaus (AM), que já se espalha inclusive por cidades mais próximas, do interior de São Paulo, traz mais preocupações e incertezas. “É tudo muito novo pra gente, tudo muito de ida e vinda. Semana passada tínhamos a tranquilidade de sinalizar a volta às aulas. Hoje eu não tenho essa tranquilidade. Uma das características que tem se percebido na variante do vírus, de Manaus, a capacidade dele de transmissão está maior do que o vírus raiz, o vírus nativo, e a capacidade de adoecer pessoas de faixas etárias mais novas. Isso está chamando bastante a atenção da gente. Então, todo o conforto que eu tinha para falar pros senhores que, na semana passada, o comitê estava sinalizando a reabertura das escolas, hoje, calma lá”.

Atualmente, a taxa de mortalidade entre os moradores locais que testam positivo para covid-19 é de 2,78%. A maior incidência é entre pacientes com idade entre 80 e 89 anos (30,59%), além dos maiores de 90 (30%).

Vacinação

Entre outros assuntos, o médico infectologista abordou os critérios de vacinação, que priorizam profissionais da saúde, de acordo com o protocolo estabelecido pelo Governo Federal. Nesta semana, estão sendo vacinados os trabalhadores da saúde acima de 50 anos, mesmo que não atuem diretamente com pacientes que testaram positivo.

Segundo Krugner, essa estratégia é conhecida como vacinação de bloqueio e tem como objetivo impedir a circulação do vírus nos ambientes hospitalares. “Teve faxineiro que foi vacinado? Teve. Teve dentista que foi vacinado? Teve. Teve fisioterapeuta? Teve. Teve psicólogo? Teve. Teve escriturária que trabalha em UTI covid e foi vacinada? Teve. Eles estão lá dentro”, argumentou.

A participação completa do secretário e a sessão da Câmara desta semana podem ser assistidas no vídeo abaixo.

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