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Poços de Caldas

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Pandemia aumenta o número de animais abandonados nas ruas de Poços

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Os animais abandonados pelas ruas de Poços de Caldas já eram muitos e essa situação tem ficado ainda mais grave devido à pandemia de covid-19. Para entender melhor o assunto, o Poços Já Cidade procurou a ONG Movimento nas Patinhas.

Os dados mais recentes sobre o número de animais abandonados são de 2016. Na época, eram 20 mil pelas ruas poços-caldenses. Segundo Maria Luísa Untura Carneiro Santiago, voluntária da ONG, esse número aumentou muito. “Se já era ruim antes, com altos índices, agora realmente piorou em vários aspectos. Algumas pessoas simples que têm animais estão sem o próprio sustento e sem terem como alimentá-los, às vezes recebem cestas básicas, mas não recebem ração. Algumas pessoas simplesmente colocaram os animais para fora. A situação está tomando uma proporção absurda”, explica.

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Alguns animais que viviam nas ruas recebiam socorro dos comerciantes que trabalham à noite, como restaurantes que ofereciam alimentação, o que deixou de acontecer no período de fechamento dos estabelecimentos e agora retorna gradualmente. O Movimento nas Patinhas busca meios de ajudar, com campanhas para a arrecadação de ração, a fim de que as pessoas que estão com seus animais não precisem deixá-los nas ruas por falta da alimentos.

“Infelizmente as pessoas não têm de onde tirar, então peço que quando forem doar uma cesta básica para uma família, olhem se tem animais ali, porque a família vai comer e os animais não”, destaca a protetora. “Estamos com muito mais ocorrência, só na tarde desta quinta-feira recebi quatro pedidos de ajuda para animais abandonados e isso acontece o tempo todo. O trabalho multiplicou e nossa receita financeira diminuiu muito”, acrescenta.

A ajuda pode ocorrer financeiramente, com ração ou lar temporário. Para colaborar, é simples: o voluntário se dispõe a cuidar do animal até que alguém se candidate a adotá-lo.

“A pessoa precisa saber que ao ajudar está salvando uma vida que sente, que tem frio, medo, pavor do abandono, que não sabe pedir comida e água e dizer que está com dor. As pessoas precisam entender que os animais têm os mesmos sentimentos primários que nós e estes citados anteriormente são o que eles passam nas ruas”.

Para fazer contato com o movimento ou conhecer mais sobre o trabalho basta clicar aqui.

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