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Poços de Caldas

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Medicamentos importantes no tratamento de covid-19 estão em falta na Santa Casa

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O estoque de medicamentos da Santa Casa de Poços de Caldas, para tratamento de pacientes com covid-19, está em situação crítica. A maior preocupação é com os sedativos usados na entubação de pacientes.

O hospital informou que na lista dos medicamentos com estoque zerado estão atracúrio, pancurônio, rocurônio, fentanil, midazolam e cetamina. A falta deles pode comprometer o tratamento e colocar em risco a vida de quem está com a doença, já que tratam-se de sedativos e relaxantes necessários para o uso de respiradores.

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A Santa Casa também está em alerta com relação a outros cinco medicamentos: propofol, suxametônio, noradrenalina, morfina e dexmedetomedina. A unidade conseguiu equilibrar o estoque deles, comprando a preços mais altos que os normais, em quantidade limitada. Porém, a situação pode mudar a qualquer momento.

Secretaria Municipal de Saúde

A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde, que está acompanhando a situação e encaminhou aos hospitais, no mês passado, uma nota da Secretaria de Estado de Saúde recomendando a ampliação na suspensão temporária das cirurgias eletivas para a rede privada.

A nota do dia 19 de junho já demonstrava a dificuldade no acesso aos medicamentos, em especial sedativos e relaxantes musculares, e recomendou que mesmo a rede privada, já que a pública já havia cancelado as cirurgias não essenciais, adote o mesmo procedimento, até que seja restabelecido o fornecimento das substâncias.

De acordo com a Santa Casa todas as cirurgias eletivas, públicas e particulares, estão canceladas desde o início da pandemia.

Hospital Santa Lúcia

O diretor do Santa Lúcia, Assad Aun Netto, informou ao Poços Já que o estoque do hospital está sob controle. Segundo ele, o setor de compras se preveniu quanto à questão, mas tem adquirido os medicamentos a preços absurdos, que podem comprometer a área da saúde em geral.

“A crise existe, mas por enquanto estamos com bom controle. Os preços praticados são o dobro, triplo, até 500% dos valores normais. Se a indústria farmacêutica continuar descontrolada, vai prejudicar muito os hospitais”, comentou o diretor.

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