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COVID-19 | Novo estudo do IF Sul de Minas reforça possibilidade de subnotificação

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Uma nova pesquisa do Grupo de Estudos em Planejamento Territorial e Ambiental do IF Sul de Minas (Geplan) divulgada na última sexta-feira (29) mostra o avanço da covid-19 pelo interior de Minas Gerais e os possíveis impactos da pandemia na região sul do estado. Entre outras conclusões, o estudo apontou que houve aumento nos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) na região, o que pode evidenciar subnotificação, e a necessidade de pacientes precisarem se deslocar por grandes distâncias para garantirem atendimento especializado.

“O atual estágio da pesquisa mostra que deve ser dada especial atenção aos espaços interioranos, uma vez que a difusão da pandemia tende, no atual momento, a se disseminar das metrópoles para as cidades pequenas e médias. Esses municípios são, em geral, aqueles em que a população encontra grandes dificuldades de deslocamento para serviços de saúde, o que também tende a ser um caso de agravamento, uma vez que as medidas de retenção do contágio são aquelas que dizem respeito, principalmente, ao isolamento social. Ou seja, a não circulação de pessoas” declarou o coordenador do Geplan, o professor e doutor Sérgio Henrique de Oliveira Teixeira.

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Quanto às subnotificações, o estudo faz um alerta em relação ao aumento nos casos de SRAG: “Nas cidades do Sul e Sudeste de Minas, esse crescimento chega a ser de mais de 3000%, como na cidade de Extrema/MG, que no ano passado (no período de janeiro a maio) não teve nenhuma evidência de manifestação da doença em moradores, segundo Sivep-gripe”.

Busca por serviços médicos

Um dos novos mapas produzidos mostra como anda a busca de serviços médicos hospitalares de baixa, média e alta complexidade. O levantamento constata que são poucas as cidades em que os quase três milhões de habitantes da região buscam seus serviços de saúde. Os centros urbanos de porte médio, como Poços de Caldas, Varginha, Pouso Alegre, Passos, Itajubá e Alfenas, exercem influência direta nos centros urbanos de menor porte, pois são cidades que comportam diversas infraestruturas de serviços especializados. As cidades de Varginha e Pouso Alegre ocupam as mais altas posições de procura por serviços de alta, média e baixa complexidade. Poços de Caldas, Alfenas, Passos e Itajubá aparecem na sequência.

O estudo ressaltou que, para buscar atendimento especializado de alta complexidade, os pacientes precisam se deslocar ou serem deslocados por grandes distâncias. É o caso de pacientes de Pedralva, Paraisópolis e Bom Repouso, que chegam a percorrer mais de 150 km, totalizando de duas a três horas de viagem, para serem atendidos em Poços de Caldas.

“Os centros urbanos de porte médio estão apresentando os maiores números de infectados na região, sendo assim, o fluxo de pessoas das cidades pequenas para esses centros urbanos médios apresenta risco de contaminação para as cidades pequenas, o que agrava o movimento de interiorização da epidemia. O segundo ponto a ser considerado é que, se caso continue essa procura de serviços especializados de saúde nos centros urbanos de porte médio, os sistemas de saúde dessas cidades poderão entrar em colapso, isto é, suas infraestruturas de serviços de saúde não poderão suportar o elevado número de procura das populações da região”, alertou o professor Sérgio.

Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.

 



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