Vestidos com camisetas estampadas com “Luto por Justiça”, servidores do Fórum de Poços de Caldas não estão trabalhando nesta segunda-feira (5). O movimento é organizado pelo Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância do Estado de Minas Gerais (SERJUSMIG) e questiona problemas referentes a data-base e plano de carreira.
A primeira estância está em greve, no estado de Minas, desde o dia 23 de setembro. Por enquanto, não há informações de quantas pessoas deixaram de trabalhar em Poços de Caldas.
Segundo a servidora Ana Carolina Gonçalves Costa, causa revolta a diferença dos benefícios concedidos aos juízes em relação aos outros cargos. Neste ano, o magistrado teve reajuste salarial de 14,5%, pagamento retroativo de cinco anos de auxílio-moradia e concessão de auxílio-saúde. “Para eles, tudo pode. E a gente não tem direito a nada. Estamos traduzindo uma insatisfação da classe inteira com a diretoria do tribunal, que esse ano optou por não nos dar a data base”, reclama.
Além da data-base, outra reivindicação é referente ao plano de carreira. O principal problema é a necessidade de vaga para que os servidores possam ter progressão, de acordo com a verba liberada pelo Tribunal de Justiça.