O Instituto de Assistência aos Servidores Municipais (IASM) foi fundado em Poços de Caldas em 1948 e, desde então, oferece atendimento na área de saúde a milhares de trabalhadores do município. Ao longo de toda esta história, nunca a instituição deixou de prestar seus serviços. Infelizmente, esta perspectiva pode mudar em breve, uma vez que as dívidas da prefeitura já somam o montante de R$ 10 milhões. Se esta situação permanecer, no próximo mês o atendimento odontológico será suspenso e em outubro não haverá mais reservas para os demais serviços.
A gravidade da situação chegou à diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), através de denúncias de servidores que teriam sido previamente comunicados por dentistas que atendem via IASM. Preocupada com a situação, a presidente do Sindserv, Marieta Carneiro, acompanhada de dirigentes sindicais e do assessor jurídico do Sindicato, esteve na sede do IASM na tarde de segunda-feira (3), quando foi confirmada a situação.
De posse dos balancetes, o valor das dívidas ficou comprovado. O ex-prefeito Paulo César Silva (Paulinho Courominas), deixou débito de R$ 2 milhões com o Instituto, que somado ao valor devido pela administração de Eloísio do Carmo Lourenço, já chega a quase R$ 10 milhões.
Segundo a diretoria do IASM, a prefeitura deveria repassar ao Instituto, pelo menos, R$ 450 mil mensais, além das prestações da dívida anterior, acumuladas na administração passada. Contudo, não é o que acontece. Há meses em que sequer há repasses. Em outros, os repasses são de valores simbólicos. Segundo a diretoria do IASM esta situação já foi informada ao Ministério Público depois de diversas negociações com a administração.
Na reunião de ontem, a diretoria do IASM informou que aguarda um posicionamento da administração sobre o pagamento da dívida, marcado para o dia de hoje (5). O sindicato, na defesa dos interesses dos servidores, espera que a situação seja resolvida e que o Instituto continue prestando com a excelência de sempre, seus serviços aos servidores.
Fonte: Sindserv