Na última sessão da Câmara antes do recesso parlamentar de 15 dias, a vereadora Regina Cioffi (PPS) entrou com um pedido de informações sobre as condições para a regularização do aterro sanitário de Poços. Ela quer um mapeamento da situação para ter conhecimento do que o Executivo pretende fazer com o aterro. “Existe um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público e queremos saber em que ponto está a resposta. Estamos também preocupados, pois ficamos sabendo por uma reportagem com o secretário de Serviços Públicos que o aterro não pode ficar a menos de 15 quilômetros de um aeroporto e o nosso não atende a esta exigência. Estamos perguntando ao Executivo em relação a essa questão o que ele pretende fazer, quais as alternativas, o planejamento estratégico a curto e médio prazo, porque acreditamos que da maneira como está podemos ter agravos ambientais e até à saúde pública”.
De acordo com ela, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que será aprovada nesta sessão não destina recursos para o aterro sanitário. “No ano passado, estava provisionado na LDO. Temos seis meses para resolver. Ou não vai se fazer nada? Essa questão é uma novela que vem se desenrolando há muito tempo. Não só neste governo, mas em anteriores”.
Quadras Esportivas
O vereador Antônio Carlos Pereira (DEM) questionou possíveis melhorias no telhado da quadra de esportes da escola Dr. Pedro Afonso Junqueira, danificada com as fortes chuvas do início deste ano. “Apesar do tempo que passou, nada foi feito. O buraco continua lá. Os pombos entrando, goteira caindo. Enfim, é um equipamento esportivo que já deveria ter sido recuperado. Afinal, não há tanta coisa para ser feita. Lamentamos a situação e a população está reclamando. Esperamos que com este requerimento, possamos despertar a atual administração para que conserte o telhado e as crianças possam ter melhores condições para as suas práticas esportivas. Principalmente, neste segundo semestre quando se inicia o período chuvoso”.
Danificada também com as fortes chuvas do início do ano, está a quadra de esportes do bairro Dom Bosco, tema de um outro pedido de informações do vereador. “A situação continua a mesma. Estivemos no local e constatamos com tristeza que está um enorme buraco e nada foi feito. Por isso, encaminhamos mais um requerimento que questiona o que será feito. Se a prefeitura tem algum projeto, se tem recursos para recuperar a quadra. Temos que enfrentar a situação. A população perdeu um importante equipamento esportivo e nada foi feito”.
Instituto Sollus
O Instituto Sollus, condenado a devolver ao município cerca de 7 milhões de reais por utilização irregular de verba pública entre os anos de 2007 e 2009, foi tema de um pedido de informações do vereador Flávio Faria (PT). Segundo ele, o Executivo respondeu a um primeiro pedido de informações alegando que havia encontrado dificuldades em localizar o funcionamento do Insituto Sollus em outras partes do país. “Entendemos que deva ser buscado onde esta Oscip atuou e onde ela tem o CNPJ para que se possamos buscar mais informações. Não encontrando estas informações, estamos questionando por que não procurar os responsáveis por esta organização. Com estes levantamentos, poderemos dar encaminhamento dentro do próprio Executivo no sentido de responsabilizar as pessoas que ordenaram estes pagamentos efetuados durante estes anos. É uma luta que assumimos na legislatura passada e que só descansaremos quando este dinheiro for devolvido aos cofres municipais”.
Trânsito
O vereador Joaquim Alves (PMDB) entrou com um pedido de informações sobre a sinalização horizontal nas avenidas e vias de grande fluxo do município. Segundo ele, os redutores e as passagens elevadas estão apagados, aumentando o risco de acidentes. “Tivemos alguns problemas na avenida Alcoa e na estrada da cachoeirinha. Quero saber se existe uma previsão para se fazer estas demarcações não só nas vias de maior fluxo da área central e avenidas, mas também dos bairros”.