A vinda da presidente Dilma Rousseff a Poços de Caldas, que ocorreu em maio deste ano, foi paga com verba do Fundo Municipal Pró Turismo. O assunto foi abordado durante a sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (15), onde a vereadora Maria José Scassiotti (PSDB) questionou a legalidade da utilização de verba municipal no evento do governo federal.
Na ocasião, a presidente entregou máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) a diversas cidades mineiras. A vereadora já havia questionado os gastos com o evento em um pedido de informações sobre a contratação de uma empresa por R$208 mil, responsável pela estrutura.
Para Scassiotti, o valor reservado ao turismo não poderia ser gasto com a visita da presidente. “A presidente Dilma deve ter ficado em Poços de Caldas umas três, quatro horas, e foi embora. Isso não é turismo, não é propaganda para nossa cidade. Portanto, o fundo de turismo não pode ser utilizado”, questiona.
O secretário municipal de Turismo, Rômulo Vilela, informou que o município gastou cerca de R$120 mil e que o restante é responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Segundo o secretário, os gastos com o evento são justificados. “Com a vinda da presidente em uma visita oficial nós podemos aportar recursos”, argumenta.