O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Poços de Caldas, Ademir Angelino, participa da sessão da Câmara Municipal nesta terça-feira (3). Ele se inscreveu para informar o Legislativo sobre as condições de demissão dos cerca de 300 funcionários.
A demissão em massa começou no início de maio e 180 pessoas já foram desligadas da multinacional. O acordo entre o sindicato e a empresa ocorreu na justiça, depois que o desembargador responsável pelo caso no Tribunal Regional do Trabalho solicitou a realização de uma audiência de conciliação.
A proposta feita pela empresa foi aceita nas seguintes condições: indenização de quatro salários e meio a sete salários para cada trabalhador demitido, de acordo com o tempo de serviço, mais meio salário para os aposentados e plano médico estendido por oito meses. As demissões estavam sendo feitas com compensação de apenas três salários e plano médico de seis meses. Por isso, os funcionários demitidos vão receber uma rescisão complementar.
Segundo o presidente do sindicato, os demitidos estão com dificuldades para conseguir novos empregos e muitos estão saindo de Poços de Caldas. “Estamos tentando ver se há a possibilidade de encaminhar para outras empresas, mas o trabalho que eles exerciam na Alcoa é diferenciado, não é um trabalho que se encontra no mercado”, informa.