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Servidores municipais fazem paralisação na próxima semana

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Paralisação foi decidida em assembleia realizada no Espaço Cultural da Urca.
Paralisação foi decidida em assembleia realizada no Espaço Cultural da Urca.

Os servidores municipais irão promover uma paralisação na próxima semana, durante a sexta-feira (30). O motivo é a negociação do acordo coletivo 2014/2015, que por enquanto não prevê ganho real para os funcionários da prefeitura.

A decisão ocorreu na assembleia realizada na noite de segunda-feira (19), com a presença de 260 trabalhadores. Na ocasião, a presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais de Poços de Caldas (Sindserv), Marieta Carneiro, apresentou a resposta do Executivo à proposta do acordo coletivo. Entre as cláusulas discutidas, 11 foram aprovadas e 15 negadas pela administração municipal. Outras quatro foram acatadas com sugestões, entretanto as alterações foram negadas pelos servidores presentes na assembleia.

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A mobilização inclui uma passeata com panfletagem. O local da concentração será definido durante a semana. “É um indicativo de greve com várias ações de mobilização ao mesmo tempo. Queremos mostrar para a população de Poços de Caldas como os servidores são tratados no município”, informou a presidenta do Sindserv.

Reivindicações

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A proposta do Executivo é que o aumento da remuneração ocorra apenas por meio do vale-alimentação, que passaria de R$315 para R$365 mensais. “É vergonhosa a situação em que se encontram os trabalhadores da prefeitura municipal de Poços de Caldas. O aumento de 1,44%, que ocorreu no início do ano, não representou nada no pagamento dos servidores, especialmente aqueles cujo piso é abaixo do salário mínimo”, lamenta a líder do sindicato.

Além de ganho real, os servidores reivindicam o cumprimento da lei federal que regulamenta o piso salarial do magistério. O município não cumpre a jornada extraclasse prevista na Lei Federal nº 11.738/2008.

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A presidenta do Sindserv salienta que a união da classe é importante para que os profissionais sejam realmente valorizados. Ela ainda questiona a ausência do prefeito nas reuniões do acordo coletivo: “A presença do gestor é de extrema importância para que a negociação caminhe de maneira satisfatória, tanto para o desenvolvimento da cidade como para a vida profissional do trabalhador. Além de comparecer nos setores para conversar com os trabalhadores, também é importante que o prefeito participe da mesa de negociação com a entidade que representa a categoria” finaliza Marieta.

Fonte: ACS Sindserv

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