Na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (08), o assunto mais polêmico é relacionado à empresa FFX, contratada em março deste ano para realização de serviços de limpeza pública. A vereadora Regina Cioffi (PPS) solicitou informações a respeito dos locais de varrição. Segundo ela, planilhas enviadas pelo executivo demonstram que os serviços foram concentrados no bairro Marçal Santos.
O presidente da Câmara, Paulo Tadeu Silva D’Arcadia (PT), se opôs ao pedido. Durante o pronunciamento, disse que o assunto serve como “exploração política” e que não deve ser esticado com o objetivo de dificultar o trabalho da prefeitura. “Eu tenho o direito de me opor à linguagem, a uma certa exploração de um tema que já foi arquivado. É preciso chegar e dizer o que há de errado no contrato da FFX. O resto é exploração. Quando vem um pedido de informação, a resposta fica arquivada. Dessa vez, vou fazer questão de divulgar a resposta da prefeitura”, reclama.
Para Regina, os dados enviados pela prefeitura não respondem às dúvidas da oposição. O principal questionamento atual é a varrição de 80 quilômetros no mesmo bairro, o Marçal Santos. Além disso, a vereadora aguarda a resposta de um pedido de informações sobre a possibilidade de pagamento por dias em que não houve o serviço prestado. “Se eu chegar à conclusão que não houve licitude, encaminho sim para denúncia. Mas não vou denunciar algo em que estou em dúvida. Pela resposta que me deram, a situação foi concentrada no Bairro do Sapo. Se for uma informação equivocada, espero que o problema possa ser esclarecido. É um assunto que tem que ser esticado até que a gente tenha, definitivamente, a conclusão de todo esse processo”. Após a discussão, o pedido foi aprovado pela Câmara.