Quando um cliente chega ao consultório, muitas vezes fica envergonhado ou ofendido quando seu pet apresenta sinais da presença de pulgas. Mas a verdade é que elas estão muito presentes no ambiente e nos animais. Portanto, é normal que nossos pets às vezes tenham pulgas, a não ser no caso de pessoas que fazem controle mensal rigoroso para evitá-las.
As pulgas podem causar desde um simples incômodo até quadros mais complicados. Tanto cães quanto gatos podem desenvolver alergia à picada, que leva a queda de pelos e lesões por todo o corpo do animal. As pulgas podem ainda transmitir vermes aos nossos pets. Em muitos casos repetimos a vermifugação várias vezes e o animal continua eliminando vermes porque as pulgas não foram controladas.
Em gatos é mais difícil de visualizar a presença das pulgas porque eles se lambem e acabam engolindo-as, o que não é suficiente para eliminá-las. Frequentemente detectamos a presença delas quando encontramos suas fezes na pelagem dos nossos pets.
Existem vários métodos disponíveis para eliminá-las: ampolas de colocar na nuca, coleiras, comprimidos, entre outros. As medicações de colocar na nuca ainda são as mais eficientes por um prazo maior, mas ainda assim precisam ser reaplicadas de acordo com as instruções do fabricante. Os banhos, mesmo com shampoos específicos, não conseguem eliminá-las. Se o ambiente onde o animal fica não for tratado para eliminar os ovos das pulgas, o tratamento também não será eficaz. O ideal é sempre utilizar mais de um método de controle. Em conjunto, métodos que eliminam as pulgas nos animais e no seu ambiente deixarão mais fácil controlar esses visitantes indesejáveis. Em casos de dúvidas consulte um médico veterinário para ver qual método é o melhor para seu animalzinho.
*A autora é médica veterinária.