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Julgamento do caso Pavesi deve se arrastar por mais um dia

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Onze testemunhas estão sendo ouvidas hoje pelo juiz
Onze testemunhas estão sendo ouvidas hoje pelo juiz

A demora na tomada dos depoimentos das testemunhas ouvidas nesta quinta-feira (01) pode fazer com que as audiências de instrução e julgamento se arrastem por mais um dia. A previsão era que estas audiências terminassem hoje com o depoimento dos réus. Estão sob julgamento os médicos Celso Roberto Frasson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Sérgio Poli Gaspar, acusados de terem retirado os órgãos de Paulo Veroseni Pavesi quando o menino de apenas dez anos ainda estava vivo, no ano 2000.
Entre as testemunhas ouvidas nesta quinta-feira pelo juiz Narciso Alvarenga Monteiro de Castro estão o médico  Jeferson Skulski, responsável pelo exame de angiografia, que comprovou o diagnóstico clínico de morte encefálica do menino Paulo Veronesi Pavesi. Segundo o que Skulski disse no depoimento, ele também constatou que o garoto seria um possível doador de órgãos. O depoimento durou cerca de 2h30.

Por volta das 19h, foi a vez do anestesista Alberto Araújo, que trabalha na Santa Casa de Poços desde 1993.
A defesa dispensou três testemunhas. Outras cinco devem ser ouvidas ainda nesta quinta.
Os depoimentos que começaram na tarde desta quarta-feira (31) terminaram por volta de uma hora da madrugada. A testemunha mais relevante foi uma enfermeira do hospital Pedro Sanches. Ela disse que o exame de arteriografia não diagnosticou a morte encéfalica, o que contraria o exame realizado no hospital da Santa Casa de Poços de Caldas.

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Celso Scafi e Cláudio Fernandes foram condenados, em fevereiro deste ano, pela morte do pedreiro José Domingos de Carvalho, que morreu em 2001, na Santa Casa de Poços de Caldas. Eles recorreram da decisão e respondem ao processo em liberdade.  Junto com eles foram condenados os médicos João Alberto Góes Brandão e Alexandre Crispino Zincone. Apesar de terem sido impedidos de atuar pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os quatro conseguiram autorização para voltar aos trabalhos, desde o mês de março.

O caso

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Após cair de altura de 10 metros, o menino foi levado para o Hospital Pedro Sanches. Transferido para a Santa Casa de Poços de Caldas, teve os órgãos retirados após o diagnóstico de morte encefálica. As córneas do menino foram transplantadas na cidade de Campinas (SP), procedimento contrário à legislação, que determina que as doações sejam feitas em Minas Gerais. O promotor Daniel Ribeiro Costa diz que há doações de cerca de R$500 vindas de pessoas que receberam os órgãos, o que seria um indício de comercialização.

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