A cerimônia de abertura do Julho Fest lotou o Teatro Benigno Gaiga, na noite desta quinta-feira, 11. Participaram o prefeito Eloísio do Carmo Lourenço, o vice-prefeito Nizar El-Khatib, o secretário de Turismo e Cultura, Rômulo Vilela Filho, e o diretor de cultura João Alexandre Moura.
Até o dia 28 de julho, Poços de Caldas recebe atrações como os grupos de teatro Mosaico Cultural, de Porte Alegre (RS), e Giramundo, de Belo Horizonte (MG). Além disso, artistas locais também vão ocupar os espaço públicos com música, dança e teatro. Entre outros destaques, o Festival Corrente Mostra, organizado pelo coletivo Corrente Cultural, vai proporcionar espaço para que as bandas locais apresentem o trabalho autoral. De acordo com João Alexandre, esse é o maior Julho Fest de todos os tempos. “Estamos colocando Poços novamente na rota cultural de Minas e do Brasil”.
Interiorização
A primeira apresentação do festival ficou por conta da Companhia de Dança do Palácio das Artes, com o espetáculo “Tudo que se torna um”. De acordo com a diretora artística Sonia Mota, os dançarinos resumem a história da companhia por meio do luto e da celebração.
A participação no Julho Fest faz parte de um projeto de interiorização. Neste ano, a Fundação Clóvis Salgado, que mantém o grupo, focou na circulação. “Já que somos uma companhia pública, batalhamos para que os espetáculos sejam de graça. Temos que tornar a dança acessível ao público. Ainda é um pouco elitista”.