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Mulher confessa homicídio e alega legítima defesa

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Graziele estava sob o efeito de crack e cachaça
Graziele estava sob o efeito de crack e cachaça

Graziele Cristina Machado, 18, confessou ter matado Luciana Alves da Silva, 26. Ela se entregou à polícia civil na manhã desta sexta-feira, 05, alegando legítima defesa.

A jovem disse que já estava sob o efeito de crack e cachaça quando foi agredida pela primeira vez. Ela buscou uma faca que tinha escondido em um matagal e voltou com a arma dentro da manga. Quando foi agredida novamente, utilizou a faca. ” Eu dei a facada nela porque ela estava me batendo. Ela estava me dando soco, murro, chute, batia minha cabeça na parede. eu pedi pra parar. Na hora que ela me derrubou no chão, eu dei a facada e saí correndo, mas não tinha intenção de matar”.

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Graziele contou que jogou a faca na esquina. Hoje de manhã, soube que Luciana estava morta. Ela ainda diz que deu apenas uma facada e não se lembra em qual parte do corpo. Porém,  o boletim de ocorrência informa que foram três facadas no pescoço.

O delegado Hernanni Perez Vaz disse que as investigações vão continuar com os depoimentos de testemunhas. “A posição dela de se apresentar à polícia será um benefício a ser analisado pelo juiz”. O restante do inquérito será conduzido pela delegada Maria Cecília Gomes Flora, que estava de plantão na noite do crime.

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O crime

Graziela estava sendo procurada pela polícia civil desde a noite de ontem. De acordo com a Polícia Militar, as duas teriam se desentendido por conta de drogas. O homicídio aconteceu nesta quinta-feira, 04, às 19h30, na Rua Emanuel Ângelo Mata dos Santos, Jardim Esperança. O Samu foi chamado, mas quando a viatura chegou a vítima já estava morta.

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